Após uma série de revoltas em nove presídios no Rio Grande do Norte, o governo estadual pediu auxílio de tropas da Força Nacional, como forma de reforçar a segurança nas unidades onde ocorreram revoltas. Na manhã desta terça-feira (17) chegaram 79 homens, mas o contingente total esperado é de 300.
A revolta nos presídios no Rio Grande do Norte começou nesta semana. Duas das nove unidades prisionais ainda apresentavam motins de detentos hoje: a Desembargador Francisco Pereira da Nóbrega e o Centro de Detenção Provisória. A população carcerária do Estado é mais de duas vezes maior do que a atual capacidade das unidades prisionais. Para os cerca de 7,7 mil presos, há 3,7 mil vagas, segundo dados da Justiça potiguar.
O juiz da Vara de Execuções Penais de Natal, Henrique Baltazar Vilar dos Santos, responsável por inspeções judiciais em unidades da Grande Natal, expressou sua preocupação em entrevista hoje. “Tenho avisado há muito tempo que isso terminaria acontecendo. Temos uma situação de superpopulação e os presos fazem exigências corretas. Agora, as organizações criminosas aproveitam a oportunidade para demonstrar força”, disse o juiz.
Segundo o magistrado, a situação foi controlada em alguns presídios, mas ainda demanda atenção. “O governo controla em um presídio e a revolta começa em outro. Se não for feito nada, a situação vai começar novamente”, disse. Ele relatou ainda que um preso foi esfaqueado na Penitenciária de Alcaçuz, a maior do Estado, mas a chegada do socorro médico está sendo impedida por parte de outros detentos do local. Decreto de situação de calamidade foi decidido em reunião na manhã desta segunda-feira, 16, da qual participou o governador Robinson Faria (PSD).
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