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Maranhão

Navio rachado pode ser reparado no local

O navio Vale Beijing, que apresentou rachaduras nos tanques, poderá ser reparado no próprio local onde está ancorado atualmente, na baía de São Marco, próximo a São Luís, no Maranhão. Para isso, será preciso retirar parte do combustível da embarcação, para reduzir seu peso. Outra medida necessária será uma movimentação na carga de 260 mil toneladas de minério de ferro.

Segundo a empresa coreana STX Pan Ocean, proprietária da embarcação, a proposta é inclinar o navio de maneira que a área que apresenta rachaduras fique acima da linha d’água, possibilitando o trabalho de soldagem.

Segundo a empresa, a turbidez da água e a forte correnteza no local onde o navio está impede que seja feito reparo subaquático.

O Vale Beijing apresentou rachaduras no tanque durante operação de carregamento no Terminal Ponta da Madeira, em São Luís, da mineradora Vale, no sábado passado. Na terça, foi rebocado a uma área na baía de São Marcos (a 11 quilômetros da costa).

A solução proposta pela empresa, no entanto, ainda deve ser aprofundada e aprovada pela Capitania dos Portos e pelos técnicos que acompanham o salvamento.

Há também possibilidade de rebocar o navio e fazer o conserto em outro local, com águas mais claras e calmas.

Em nota, a STX disse ontem que contratou uma empresa internacional para remover parte do combustível.

Notificação

O navio Vale Beijing foi cercado ontem por boias plásticas. A medida de segurança atende a uma ordem da Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no estado, que notificou pela manhã a empresa sul-coreana STX Pan Ocean, fabricante do navio.

Na notificação, o Ibama determinou o isolamento da área ao redor do navio com boias plásticas. Carregado com minério de ferro, a embarcação é considerada uma ameaça ao meio ambiente, pois o seu casco apresenta danificações, podendo provocar vazamentos no mar.

"O Ibama pediu o cercamento e o isolamento do navio com essas boias para resguardar a região e também como medida preventiva de segurança", disse o superintendente substituto do Ibama no Maranhão, Ricardo Arruda.

De acordo com a assessoria, o Ibama solicitou ainda à empresa sul-coreana a elaboração de um plano de ação emergencial para a mineradora Vale – que é a operadora nacional responsável pela embarcação. Paralelamente, a fabricante do navio pediu mais prazo para a definição de um plano de emergência. Mas a solicitação foi negada. A STX tem 24 horas para cumprir a notificação e, se descumprir a ordem, a empresa será autuada.

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