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Negociação por reajuste salarial pode estender “onda de paralisações”

Embora a mudança no fundo previdenciário seja a principal justificativa para a greve dos professores e para as paralisações de outras categorias, a proximidade da data-base dos servidores também influencia na “onda” de mobilizações registradas desde a semana passada. Sindicatos alegam que o governo estadual ainda não deu sinal sobre o reajuste salarial anual, que ocorre todo 1º de maio.

A data-base é negociada com o governo pelo Fórum das Entidades Sindicais do Paraná, que reúne cerca de 20 sindicatos de servidores. Há uma reunião entre as duas partes nesta terça-feira (5), às 11 horas. “Acho que isso pode influenciar na decisão da assembleia dos professores”, antecipa Luiz Fernando Rodrigues, diretor de comunicação da APP-Sindicato.

Para Elaine Rodella, diretora do sindicato dos servidores da saúde, o SindSaúde-PR, o governo estadual “precisa no mínimo alterar o salário com base no IPCA”.

Devido aos problemas de caixa do governo estadual, o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Antony Johnson, teme a posição do Executivo sobre o reajuste salarial. “Queremos que ele confirme o reajuste, sem parcelamentos e para todos os servidores.”

A Secretaria de Administração informou em nota que “está fazendo todos os estudos necessários sobre os impactos de qualquer reajuste, bem como vem acompanhando a evolução da arrecadação, para tomar decisões”.

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