Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre racismo no Brasil divulgado ontem revelou que a possibilidade de um adolescente negro ser vítima de homicídio é 3,7 vezes maior do que um branco. Pelo levantamento, a expectativa de vida de um homem brasileiro negro é menos que a metade da de um branco.
Os dados mostram que, ao nascer no Brasil, o homem negro perde 1,73 ano de expectativa de vida por causa da violência, enquanto para o branco esse número cai para 0,71. As informações são baseadas em um dos textos constantes no boletim, chamado de Segurança Pública e Racismo Institucional.
A conclusão é que a cor aumenta a vulnerabilidade dos negros, que correm 8% mais chances de se tornar vítimas de homicídio que um homem branco, ainda que nas mesmas condições de escolaridade e características socioeconômicas. O estudo mostra que, mais de 60 mil pessoas são assassinadas todos os anos no Brasil, e que a cada três pessoas mortas de forma violenta, duas são negras. A taxa de homicídio de negros é de 36,5 para 100 mil habitantes. No caso dos brancos, esse número cai para 15,5.
Ao levar em conta agressões por parte de policiais, os negros também são as vítimas em potencial. Justamente por isso, apontou o Ipea, os negros buscam menos ajuda policial em caso de agressão doque os brancos 61,8% contra 38,2%
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