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Para ocupar o primeiro lugar na fila de triagem do atendimento da Receita Federal, o contador Márcio Ferrari Demarch, 47 anos, chegou ao prédio às 5h40. Freqüentador do local, ele chegou cedo porque sabia que caso contrário perderia a toda a manhã com o atendimento – metade do horário comercial. Ficou uma hora lá dentro e não conseguiu definir nenhuma das três pendências que foi resolver.

O problema – filas grandes, número limitado de senhas, atendimento demorado e confuso. O que diz o órgão – O delegado da Receita Federal em Curitiba, Vergílio Concetta, diz que a greve dos servidores prejudicou o atendimento, mas confirma que sempre há fila demorada, independentemente de paralisação. Melhora, diz Concetta, só com uma ampliação do horário de funcionamento, no número de atendentes e no espaço físico. "Neste prédio funcionam várias repartições. Não cabe mais uma mesa aqui", afirma. Segundo ele, haverá contratação de 1,8 mil funcionários para a Receita em todo país no início de 2006. "Espero que com o concurso haja algum acréscimo em nosso quadro."

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