Confira trechos das buscas divulgados pela FAB
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Brigadeiro confirma que o pallet encontrado não faz parte dos destroços da aeronave
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Professora romena que coordenava convênio com a UFPR estava no voo
A professora, que não tinha filhos, havia se casado na Romênia cinco dias antes de embarcar para o Brasil. Esta era a segunda vez que Violeta esteve no país. Em novembro do ano passado, a professor esteve em Curitiba para assinatura do acordo de duplo diploma na área de Engenharia Industrial Madeireira com a instituição francesa e a UFPR. "Violeta teve um papel decisivo na assinatura desse acordo", afirma Ghislaine. "Ela era uma pessoa de atitude, que resolvia as coisas."
Leia a cobertura completa do acidente com o voo 447 da Air France:
Dia 17/06 (quarta-feira)
> Justiça do Rio concede indenização a parentes de passageiro do Airbus
> Justiça do Rio beneficia parentes de passageiro do voo 447 com indenização
> Destroços e bagagens foram recolhidos nesta quarta-feira
> Seis corpos chegam ao Recife para perícia
> Autoridades da França e Brasil descartam atrito por autópsias
> Seis corpos de vítimas do voo 447 vão para o Recife nesta quarta
> França reclama que Brasil veta acesso a autópsias do voo 447
> Franceses dizem não ter novas pistas sobre queda de avião
Dia 16/06 (terça-feira)
> Chega a 50 número de corpos de vítimas do voo 447 encontrados
Veja a lista de passageiros do voo AF 447 da Air France
Lista oficial de passageiros brasileiros:
A Air France divulgou na quarta-feira (3) uma lista com nomes de 53 dos 58 passageiros. Alguns não tiveram o nome incluído na lista a pedido de parentes.
O tenente-brigadeiro Ramon Cardoso afirmou nesta quinta-feira (4), no Recife, que as equipes vão focar a atenção no recolhimento dos destroços a partir de sexta-feira (5). Segundo ele, a prioridade até o momento era encontrar sobreviventes e corpos. O Airbus da Air France partiu do Rio de Janeiro no domingo (31) em direção a Paris e desapareceu sobre o oceano. A aeronave levava 228 pessoas a bordo. "A probabilidade de encontrar destroços é a mesma, porque sempre estamos fazendo o avistamento de destroços. No início, nós estávamos deixando que os destroços passassem, porque estávamos mais interessados em tentar descobrir sobreviventes ou corpos", afirmou Cardoso, que ressaltou que a cada minuto diminui a possibilidade de corpos serem encontrados por causa do tempo que passou após o acidente. "Agora, nós vamos dar uma atenção maior para o recolhimento desses destroços. A partir de amanhã, vamos poder divulgar um pouco mais sobre o que nós encontrarmos, porque já estamos com todos os meios na área para fazer a coleta", afirma. De acordo com Cardoso, muitos objetos de madeira que não fazem parte da aeronave foram encontrados. Mesmo não pertencendo ao avião, o material será levado para Fernando de Noronha e, após análise, será descartado. "Não podemos coletar o material, mesmo que seja lixo, e jogar de novo no mar. O material será trazido e descartado por não fazer parte da investigação." "Nenhum material do avião foi recolhido", afirmou Cardoso. "O que nós vimos foram materiais pertencentes a uma aeronave que foram deixados por causa da prioridade de busca de corpos, mas até o momento nenhum pedaço da aeronave foi recuperado." Cardoso explicou que a mancha de óleo avistada no mar não pertence a um avião, porque é uma quantidade muito pequena. "A maior probabilidade é que seja óleo de navio". No caso do combustível, a probabilidade é que seja do avião, pois a substância encontrada não é usada em barcos. "Nós não estamos escondendo nada", diz ministro da França sobre acidente
O ministro de Assuntos Exteriores da França, Bernard Kouchner, após encontro com familiares das vítimas do voo 447 da Air France, nesta quinta-feira (4), no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, rebateu as denúncias de que o governo francês estaria omitindo informações sobre as investigações do acidente. "Nós não estamos escondendo nada. E não temos razão para esconder", disse, aos jornalistas.
O ministro confirmou que recebeu as reclamações dos familiares. "Compreendo que eles se queixem, mas a verdade é que não posso inventar essas informações", completou Bernard Kouchner. Perguntado sobre a possibilidade de queda do avião, ele respondeu que nada está confirmado, mas não descarta nenhuma hipótese. O ministro francês ressaltou ainda que o avião tinha quatro anos, e passou por uma revisão em abril deste ano.
Kouchner afirmou ainda que está em contato permanente com todos os países envolvidos, e que cada informação nova tem que ser analisada. Segundo o ministro, as informações vão surgindo à medida que o inquérito evolui e que o governo francês pretende disponibilizá-las no site da embaixada brasileira.
Leia abaixo nota da Marinha sobre as buscas
A Marinha do Brasil informa que a Fragata "Constituição", realizando buscas ao avião Air France AF 447, recebeu informações das aeronaves da FAB sobre o avistamento, às 11:40 desta manhã, de um objeto a cerca de 500 km do Arquipélago de Fernando de Noronha. O helicóptero LYNX da Fragata recolheu um estrado de madeira de dimensões 1,20 x 0,80 x 0,15 cm, sem nenhuma identificação. Não é possível afirmar que o estrado encontrado pertence à aeronave da Air France.
A 80 km do local do recolhimento a Fragata avistou uma mancha de óleo no mar. O Navio recolheu amostras deste óleo para posterior análise.
Não é possível, até o momento, afirmar que o estrado de madeira e o óleo encontrados pertencem ao avião da Air France.
As condições metereológicas na área de busca:
- céu meio encoberto; - vento NE com intensidade de 6 nos; - visibilidade 8 a 10 mn; - temperatura do ar 28ºC ; - estado do mar 2 (ondas de 0,5 a 1 metro); - temperatura da água do mar 28ºC; e - corrente NE com 0,8 nós.
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