Altamir Sanson, prefeito de Palmeira, região dos Campos Gerais, ajudou a aprovar uma lei contra o nepotismo na cidade quando era vereador há 16 anos. O problema é que agora ele emprega a primeira-dama da cidade.
A acusação é do Ministério Público. De acordo com o próprio Diário Oficial de Palmeira, Marilda Czelusniak Sanson e a mulher do vice-prefeito, Neiva da Luz Miranda da Silva, são funcionárias da prefeitura. Elas trabalham meio período na Secretaria Municipal de Ação Social e recebem um salário de R$ 770,00 por mês.
Em abril de 1990, nem mesmo o Brasil possuía em sua constituição uma lei contra práticas nepotistas. Entretanto, no mesmo período, Palmeira já havia instituído uma lei orgânica que impossibilitava o favorecimento de parentes. O então vereador - e atual prefeito Altamir Sanson - ajudou a aprová-la.
O prefeito Sanson já foi comunicado de que a prática de nepotismo é proibida na cidade. Contudo, como qualquer explicação não foi dada ao promotor do caso, Antônio Nervino, agora o prefeito pode perder o mandato e até mesmo ser preso.
O prefeito não foi encontrado para falar sobre o assunto.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião