O impasse entre motoristas e cobradores de Curitiba e região, empresas de ônibus, Urbs e Comec continua nesta semana. Uma nova audiência está marcada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para terça-feira (21), o que indica que a paralisação dos trabalhadores seguirá até lá.
O sindicato patronal oferece 5,43% de reajuste, ou seja, a inflação do período. Já o Sindimoc, que representa motoristas e cobradores, pede 15% e a elevação do vale-alimentação de R$ 500 para R$ 977. A desembargadora Marle Suguimatsu, que presidiu a audiência da última sexta-feira (17) pediu para que as ambas as partes reconsiderem suas posições. Caso não haja consenso no próximo encontro, o dissídio coletivo deve ir a julgamento.
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Ainda na sexta-feira (17), enquanto a audiência ocorria no TRT, várias denúncias começaram a surgir de que cobradores estavam sendo retirados das estações-tubo e de que os passageiros eram impedidos de entrar. Alguns cobradores afirmaram que deixaram os postos por ordem do sindicato. O Sindimoc negou que tenha tirado os trabalhadores dos postos de trabalho e afirmou em nota que está buscando descobrir quem estaria se passando por membro da entidade. Um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia, mas o sindicato não identificou quem seriam os responsáveis pela abordagem.
No sábado (18) e também neste domingo (19), a exigência frota mínima não foi totalmente cumprida. Enquanto a negociação não chega ao fim, a categoria tem de manter, por determinação da Justiça, ao menos 50% da frota circulando nos horários de pico, e 40% nos demais horários.
Se os motoristas e cobradores insistirem em não manter a frota mínima necessária nas ruas nesta segunda-feira (20), a multa de R$ 100 mil por hora em caso de descumprimento poderá passar para R$ 200 mil. Esse, pelo menos, foi o aviso dado pela desembargadora na sexta (17).
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