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50 dias de paralisação

Nikolas sugere grupo de trabalho para debater greve de professores

Deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). (Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados)

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Em meio ao impasse e falta de acordo dos sindicatos que representam os professores das universidades e dos institutos federais com o governo federal, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, sugeriu criar um grupo de trabalho para debater a greve que já dura cerca de 50 dias.

“Acabo de protocolar um requerimento para criação de Grupo de Trabalho na Comissão de Educação com o objetivo de debater a greve das Universidades e IFs no país. Já são quase 60 dias de greve, mais de 100 instituições paralisadas, atingindo um total de 400 campus em todo o país”, informou o parlamentar pela rede X, nesta terça-feira (4).

Segundo Nikolas, “a falta de diálogo do Governo Lula não é só com o Congresso Nacional, mas também com os profissionais da educação e alunos“. “É hora do Parlamento, sobretudo a Comissão de Educação articular e cooperar para que as demandas necessárias sejam atendidas e a greve se encerre”, completou o deputado.

O último acordo apresentado pelo governo prevê o pagamento do aumento em duas parcelas: janeiro de 2025 (9%) e maio de 2026 (3,5%), além da reestruturação na progressão entre os diferentes níveis da carreira. No entanto, a proposta agradou apenas alguns sindicatos, enquanto que outros decidiram manter a greve até que o governo apresente um índice de reajuste para 2024.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se reunir com reitores das universidades federais e dos institutos federais (IFs) na quinta-feira (6/6). O encontro ocorrerá dias após a polêmica na negociação de salários dos professores do ensino superior.

No quadro da greve levantado pela Andes, no último dia 27, consta que 61 instituições de ensino federais permanecem paradas. O número provavelmente é menor do que o divulgado pelo sindicato, visto que algumas assembleias optaram pelo fim da paralisação. É o caso da UFG, que apesar de constar na lista da Andes, informou oficialmente à reitoria sobre o retorno às atividades.

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