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Leia no Blog Vida e Cidadania os relatos dos repórteres Bruna Maestri Walter e Jonathan Campos, enviados da Gazeta do Povo ao Nordeste

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A chuva parou e o nível dos rios começou a baixar em Pernambuco. Agora, o estado faz um mutirão para dar assistência às vítimas das enchentes.

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Até terça-feira (29), em Pernambuco e em Alagoas, foram confirmadas 57 mortes em decorrência das chuvas nas últimas semanas. Nos dois estados, 95 municípios relataram estragos por causa de enchentes e mais de 157 mil pessoas tiveram de deixar suas casas.

As famílias prejudicadas e o estado ainda contabilizam o prejuízo. Em Pernambuco, 116 escolas sofreram danos por causa das cheias. As piscinas ficaram cobertas de lama, carteiras e livros foram destruídos e os prédios ficaram devastados. As que não foram atingidas pela água e pela lama estão sendo usadas como abrigo para as famílias que perderam suas casas.

Algumas regiões permanecem isoladas. Em duas comunidades de Maraial e São Beto do Una, os donativos para as vítimas da chuva só chegam de helicóptero.

Até agora, no estado, foram arrecadadas 990 toneladas de donativos. A maioria é de alimentos. Mas os moradores também precisam de colchões. Muitos estão dormindo no chão. Também é importante que a população entregue pares de sapatos amarrados, porque os voluntários perdem muito tempo para achar as peças correspondentes.

Em Alagoas, pelo menos 43 postos de saúde do estado foram danificados, segundo a Secretaria de Saúde. Os funcionários foram realocados para atuarem em outros pontos e continuarem atendendo as pessoas que apresentam problemas. "Alguns outros postos ficam em áreas de risco e podem ser demolidos", disse ao G1 o secretário Herbert Motta de Almeida.

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O governo está distribuindo remédios e vacinas e monitorando os atendimentos nas cidades que já decretaram situação de emergência ou calamidade pública.