Os níveis de armazenamento de água em três dos principais sistemas que abastecem a Grande São Paulo aumentaram de sexta (8) para sábado (9), segundo informação da Sabesp.
De acordo com a empresa de saneamento, o complexo de represas Alto Tietê teve aumento de 0,1 ponto percentual, atingindo 22,6%. O Rio Grande chegou a 94,8% - acréscimo de 0,2. Já o Rio Claro teve crescimento de 0,3 (52,6%).
O Cantareira, que fornece água para cerca de 5,3 milhões de pessoas na zona norte e partes das zonas leste, oeste, central e sul da capital paulista, manteve-se estável, com 15,2% de sua capacidade preenchida.
Antes da crise hídrica, o principal complexo de represas atendia cerca de 9 milhões de habitantes - a diferença passou a ser abastecida por outros sistemas.
O percentual calculado agora tem como base a quantidade de água naquele dia e a capacidade total do reservatório, de 1,3 trilhão de litros, já considerando o volume útil (acima dos níveis de captação) e as duas cotas do volume morto (reserva do fundo das represas, captadas com o auxílio de bombas).
O sistema Alto Cotia também se manteve no mesmo patamar (65,3%)
Já o sistema Guarapiranga registrou queda de 0,2 ponto percentual, atingindo 80,9% de sua capacidade total neste sábado.
Para preservar o Cantareira, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) não quer usar no período seco, que vai até outubro, o segundo volume morto do reservatório.
A retirada de água, hoje em 15 mil litros por segundo, cairá para 10 mil litros, o que deixará mais áreas com torneiras secas. Hoje há casas que ficam até 20 horas diárias sem água.