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Curitiba – A revisão das aposentadorias por invalidez, que vai começar no segundo semestre deste ano, pode atingir 111.659 beneficiários no Paraná. Esse é o número de pessoas que vivem nas áreas urbanas e que recebem o benefício há mais de dois anos. Simplício Carlos Barboza, chefe da Perícia Médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Curitiba, explica que alguns fatores podem fazer com que o segurado não seja convocado para a revisão. Ele cita como exemplo os beneficiários que já tenham chegado aos 60 anos (mulheres) ou 65 (homens). Nesses casos, eles já têm direito a outro benefício, que é a aposentadoria por idade.

A chefe da Divisão de Benefícios do INSS em Curitiba, Cinara Wagner Fredo, diz que os detalhes da revisão das aposentadorias ainda não foram definidos, mas ela garante que a prioridade é a convocação dos aposentados mais jovens. O objetivo é trazer as pessoas com capacidade de volta ao mercado de trabalho, completa. Além disso, os beneficiários serão divididos em dois grupos: os que recebem o benefício há mais de cinco anos e os que recebem entre dois e cinco anos.

Isto porque a regra de extinção da aposentadoria – quando for o caso – é diferente. Quem recebe há menos de cinco anos, e puder retornar à empresa, terá o benefício cessado imediatamente. Quem não puder, continuará recebendo por tantos meses quanto foram os anos em que recebeu a aposentadoria por invalidez. Se recebeu por três anos, vai receber por mais três meses. Caso a recuperação do trabalhador seja parcial, a regra é igual para quem recebe o benefício há mais de cinco anos: vai receber 100% do benefício por mais seis meses, 50% por outros seis meses e 25% por mais seis meses.

Cinara esclarece que os aposentados serão convocados pelo INSS e farão a perícia com dia e hora marcados nas 52 agências do estado. A legislação prevê que a revisão das aposentadorias por invalidez seja feita a cada dois anos. Segundo Barboza, esse trabalho não vinha sendo feito por falta de pessoal. Mas a realização de dois concursos, em 2005 e 2006, para a contratação de médicos peritos resolveu esse problema. Atualmente, 68 profissionais trabalham na Gerência de Curitiba, responsável pela capital, região metropolitana e Paranaguá.

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