A enxurrada que começou no fim da tarde de segunda-feira (5) foi oficialmente a maior desde 1966, mas o Sistema de Alerta de Chuvas Intensas e de Deslizamentos em Encostas do Rio de Janeiro só atingiu o nível preto, de "alerta máximo", às 2h25 de terça-feira (6). O sistema ficou por quase 11 horas, desde as 15h30 de segunda, no nível amarelo, de "atenção", que aponta para a "possibilidade de chuva moderada, ocasionalmente forte".
"Tínhamos uma previsão de chuva, mas não com essa intensidade", disse ontem o prefeito Eduardo Paes (PMDB). "Nossa preocupação nesse momento é muito menos encontrar culpados, quem não previu essa quantidade enorme de chuva ou o que deixou de ser feito", completou. Para o prefeito, foi a maior chuva já registrada na cidade, e "não há galeria de água pluvial limpa que resista". "Tivemos uma chuva fora do normal, em um período de ressaca, e isso se soma a ineficiências e problemas estruturais já conhecidos", afirmou.
Dados da execução orçamentária nos anos de 2008 e 2009 divulgados pela vereadora Andrea Gouvêa Vieira (PSDB) indicam que Paes gastou menos que o antecessor Cesar Maia (DEM) em rubricas como "controle e ampliação do sistema de drenagem" (queda de 31%) e na "implementação de sistema de esgoto sanitário" (-58,7%).
No entanto, o atual prefeito ampliou gastos em "manutenção e melhoria do sistema de drenagem urbana" (+ 39,9%) e "estabilização geotécnica (+61,6%), na mesma comparação do primeiro ano de Paes com o último de Maia. "Mas não vou ficar em guerrinha de números nem alimentando urubus da desgraça alheia", disse o prefeito.
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