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Passada quase uma semana da ocupação do Morro da Mangueira, na zona norte do Rio de Janeiro, pelas forças de segurança pública, o clima continua tranquilo na região. Homens do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), que ocuparam o morro no último domingo (19), continuam patrulhando o entorno e o interior da favela.

Os moradores continuam evitando comentários sobre a operação. Apesar de o movimento na localidade do conhecida como Buraco Quente, principal acesso à comunidade, estar bem menor, devido ao feriado prolongado, muitos crianças e jovens brincam no local.

Em frente à quadra da escola de samba da Mangueira, uma tenda da Secretaria Municipal de Saúde continua atendendo os moradores. De acordo com o representante da Secretaria de Saúde para a região central da cidade, Rodrigo Prado, a equipe é formada por dois médicos, um dentista e quatro. Além de orientar a população, os profissionais aplicam vacinas e fazem exames.

"Nós estamos colocando em dia a carteira de vacinação das crianças, fazendo aferição de pressão arterial, instruções contra doenças sexualmente transmissíveis [DST] e aids, de higiene oral e distribuição de kits e camisinhas", disse.

Segundo Prado, mais de 2 mil pessoas já passaram pelo local. "A gente está tendo um bom número de pessoas comparecendo, já tivemos mais de 2 mil pessoas nos dias de evento. Eu sinto que a população é carente de informações, apesar de ter uma unidade de saúde próxima, esses eventos são sempre bem-vindos", disse.

Desde que a iniciativa começou, há três dias, já foram distribuídos mais de 2 mil preservativos. Segundo o último balanço da secretaria, 177 pessoas foram vacinadas, 230 receberam orientações sobre DST e 570, sobre higiene oral. Além disso, foram feitos 298 exames de pressão e 62 de reflexologia.

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