São Paulo Os autores dos ataques a policiais e a patrimônios públicos no estado de São Paulo preferem a escuridão da noite. É a conclusão que se chega depois do quinto dia consecutivo de atentados: um domingo sem registro de ocorrências depois de mais uma noite de tiros e ataques incendiários. Atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital), os atentados da noite de sábado atingiram a GCM (Guarda Civil Metropolitana) na zona leste e na Grande São Paulo, além de uma agência bancária na região central. Ninguém ficou ferido.
Iniciada na terça-feira, a nova onda de violência, foi interrompida na manhã de sábado e retomada à noite. A suspensão do "cessar-fogo" do PCC ocorreu logo após a prisão de um acusado de ser chefe interino do PCC. Às 22h30, cinco homens em três motos, armados com revólveres, dispararam contra a Inspetoria Regional da GCM em Itaquera. Foram disparados cerca de 15 tiros, dos quais quatro atingiram o muro da base. Nenhum guarda se feriu. Em Ferraz de Vasconcelos, criminosos atiraram contra dois guardas civis em patrulhamento no bairro Jardim Triângulo. Os CCMs estavam a pé, do lado de fora da viatura, mas não foram atingidos. Uma agência do Unibanco foi incendiada na rua do Hipódromo, no Brás, na noite de sábado.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, mais três ônibus foram incendiados na zona leste da capital. Durante o domingo nenhum novo ataque foi registrado. Ônibus circularam normalmente e a empresa EcoUrbis montou esquema especial de coleta na zona leste da cidade, depois de ataques a três caminhões de lixo desde quinta.
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