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Domingo é o dia de ver algumas das 500 mil imagens do Cid | Hugo Harada / Gazeta do Povo
Domingo é o dia de ver algumas das 500 mil imagens do Cid| Foto: Hugo Harada / Gazeta do Povo

Nesta semana a coluna Nostalgia, publicada semanalmente no caderno Vida e Cidadania, completa 23 anos. Dono das imagens e responsável pelas histórias que fazem da página uma das mais lidas da Gazeta do Povo, Cid Destefani, personagem emblemático da cultura curitibana, contou – entre um palavrão e outro, sua marca registrada –, um pouco sobre a coluna que escreve desde 1989.

Como o senhor define a Nostalgia?

A coluna trata da história de Curitiba com fotografias antigas, além de fatos do Paraná. As imagens que saem todo domingo fazem parte de um acervo com 500 mil negativos de ambientes, política, esportes e social.

Como nasceu a coluna?

Foi uma iniciativa do doutor Francisco [Cunha Pereira Filho]. Ele viu em um jornal dos Estados Unidos uma coluna mais ou menos parecida com a que faço e achou que eu seria o indicado para fazer isso na Gazeta do Povo. O contrato era para que a Nostalgia durasse apenas um ano, mas após o fim desse período ele não deixou a coluna acabar.

Existe algum critério para a escolha dos assuntos?

Não tem muito critério. Agora estou no mercado fazendo compras e depois vou para casa escrever a coluna de domingo, simples. O que eu faço é me atentar a assuntos atuais, principalmente os que tratam de ruas da cidade, problemas com obras. Escrevi esses dias sobre as placas de táxi porque era uma discussão na praça. Eu amarro muita coisa atual com os fatos acontecidos.

O senhor se define como um tipo de historiador?

Eu sou um jornalista profissional, só isso. E como jornalista eu estou abordando um assunto especial. Faço parte do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná e já fui premiado por eles por causa da publicação da Nostalgia. Aliás, recebi diversos prêmios por causa da coluna, mas o mais importante é que usam o meu trabalho para pesquisa escolar. Na época do aniversário de Curitiba a Nostalgia é muito procurada pelas professoras e pelos alunos.

O que mudou na coluna?

Nossa, mudou muita coisa. No começo tinha uma sessão chamada "Flashback", em que eu procurava notícias antigas da Gazeta que eu tivesse foto e comentava.

Qual é o segredo para a coluna ser publicada há 23 anos?

Segredo? Não tem segredo. Ela funciona porque o leitor gosta. É uma página bastante procurada aos domingos. Tem leitor que tem todas as edições encadernadas e com capa de couro.

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