A preocupação com segurança na Copa de 2014 e na Olimpíada de 2016, ambas no Brasil, também que deixou de ser sigilosa após a publicação de telegramas enviados pela embaixada norte-americana em Brasília. Entre reclamações ao "jeitinho brasileiro" de deixar tudo para a última hora – o que deve acontecer com a execução das obras para o Mundial – aponta oportunidades de os Estados Unidos lucrarem com os dois eventos esportivos.

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Em 24 de dezembro de 2009, o Departamento de Defesa americano recebeu um relatório intitulado "Olimpíadas do Rio – O futuro é hoje", assinado pela ministra conselheira da embaixada, Lisa Kubiske. No documento, ela afirma que "além de preparar as oportunidades comerciais que os jogos vão oferecer às empresas americanas, o governo dos EUA deveria se aproveitar do interesse do Brasil no sucesso olímpico para progredir na cooperação bilateral em segurança e troca de informações".

No mesmo documento, Kubiske reclama que "deixar detalhes para o último minuto pode ser o jeito tipicamente brasileiro, mas pode gerar problemas". Entre eles, questões que já preocupam bastante os brasileiros: os atrasos em execução de obras.

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Outro telegrama da embaixada, assinado pela conselheira Cherie Jackson, diz que as autoridades brasileiras "admitem a possibilidade de um ataque" e estariam identificando as principais instalações que precisam ser protegidas.