Operação Balada Protegida voltou a percorrer a rua Vicente Machado| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Dois estabelecimentos de Curitiba foram autuados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente por problemas com ruídos em excesso durante nova etapa da operação Balada Protegida. A ação foi realizada por equipes da prefeitura na noite desta quinta-feira (30). Desta vez, as fiscalizações ocorreram no Batel, Boqueirão, Alto da Glória, Sítio Cercado e entre o Bairro Novo e a Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

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Nenhum dos seis estabelecimentos visitados pelos agentes foi fechado. A prefeitura ainda não deu mais detalhes sobre as autuações, mas adiantou que um dos bares foi notificado por desrespeito aos níveis de ruído e que outro foi multado por poluição sonora.

As fiscalizações foram na Avenida Vicente Machado, Coronel Dulcídio, Alameda Doutor Carlos de Carvalho, no Batel; Rua Maestro Carlos Frank, no Boqueirão; Rua Itupava, no Alto da Glória; Rua Isaac Ferreira da Cruz, no Sítio Cercado, e Rua Pedro Gusso, próximo ao Terminal da CIC.

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Segundo informações da prefeitura, dez pessoas foram abordadas e revistadas. Um adolescente foi apreendido com drogas (substância análoga à maconha e 4 gramas de cocaína). Ele foi encaminhado para a Delegacia do Adolescente. A Secretaria Municipal de Trânsito fez 232 autuações.

A Balada Protegida envolveu a Guarda Municipal, secretarias municipais da Defesa Social, do Urbanismo, da Saúde, e do Meio Ambiente.

Balada protegida

Promessa de campanha do prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), o programa Balada Protegida foi uma das primeiras ações práticas da nova gestão. A primeira etapa foi feita em bares e casas noturnas da Rua Vicente Machado. O episódio, que fechou cinco pontos na região, gerou polêmica nas redes sociais, principalmente pelo fato de as abordagens terem ocorrido nas proximidades da casa do prefeito.

Em uma nova fiscalização na Rua Vicente Machado, o programa ganhou ainda mais destaque por causa de testes do bafômetro realizados entre pedestres. Os resultados do bafômetro permitiam distribuir pulseiras de cores diferentes ao público, de acordo com o nível de ingestão de bebida alcoólica de cada pessoa.

A medida dividiu opiniões nas redes sociais. Houve críticas ao uso do bafômetro entre pedestres e ao modo de sinalização usado na via.

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