A Câmara Técnica que discute a preservação florestal no Paraná deve aprovar em breve uma instrução normativa que restringe intervenções na mata de araucária. O grupo, formado por representantes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e de outros órgãos, se reuniu ontem e propôs mudanças no projeto do documento.

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De acordo com o texto ao qual a Gazeta do Povo teve acesso, nas áreas de mata de araucária em estado avançado de regeneração (quando as árvores já superaram os 15 metros de altura) continuariam proibidos o corte total das árvores de uma área, o recolhimento de material lenhoso caído por razões naturais, o corte isolado de árvores e intervenções com técnicas de manejo. Na mata em estado médio de regeneração (árvores entre 8 e 17 metros), seria proibido o corte total, e outros procedimentos precisariam de autorização.

O corte total estaria permitido apenas na mata em estado inicial de regeneração. Mas estaria limitado a 10 hectares para aproveitamento em outras finalidades ou 30 hectares se o proprietário realizar o reflorestamento com araucária. Esse é um dos pontos que devem ser alterados. "Não esperávamos aprovar o documento hoje (ontem)", disse o gerente do Ibama no Paraná, Marino Gonçalves. No dia 3 de agosto, a Câmara volta a se reunir, desta vez para votar o documento.

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