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A Sanepar recomendou que a Rua Gilmar Ceccon, em Bocaiúva do Sul, continue fechada | Albari Rosa/GP
A Sanepar recomendou que a Rua Gilmar Ceccon, em Bocaiúva do Sul, continue fechada| Foto: Albari Rosa/GP

Fundo branco - Mudança de cor é feita pela 2.ª vez

As primeiras placas de EstaR eram com o fundo azul, mas em 2003, quando ocorreu uma manutenção geral nas placas de trânsito, elas foram substituídas pela tonalidade verde. A mudança ocorreu, segundo a diretora de Trânsito da Urbs, Rosângela Battistella, porque os motoristas estavam confundindo outras placas azuis com as de EstaR. Na época, 1,5 mil placas foram substituídas. O valor das trocas efetuadas há quatro anos não foi informado pela Urbs, porque, segundo a assessoria, não havia ninguém no Departamento de Licitações que pudesse passar as informações.

Neste ano, as placas verdes passam a ter o fundo branco e ficam apenas com as letras na cor usada antigamente. Esta regra vale para todas as outras sinalizações de regulamentação que existem em Curitiba e seguem o que exige a resolução do Conselho Nacional de Trânsito.

O novo padrão das placas de EstaR (Estacionamento Regulamentado) da Avenida Marechal Deodoro, todas com fundo branco, tem confundido os motoristas no Centro de Curitiba. Antes, a diferenciação das vagas era feita pela cor – verde para veículos particulares e alaranjada para carga e descarga –, mas agora quem pretende estacionar na Marechal deve estar mais atento à sinalização. A mudança ocorreu por uma exigência do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e será adotada em toda a cidade até o fim do ano.

"Está complicado estacionar. Antes você visualizava de longe onde estavam as placas verdes. Agora é preciso chegar bem perto para ver o que está escrito. Quem está dirigindo não pode ficar parando no meio da rua para enxergar se pode ou não estacionar em determinado local", diz o motorista Josué Medeiros.

Apesar das letras terem cores diferenciadas para cada tipo de vaga, à distância é difícil distingui-las. "Agora mesmo parei onde não devia. Não sabia das mudanças e estou achando complicado visualizar de longe estas placas novas", afirma o motorista Luís Carlos Nascimento.

Há quem já tenha estacionado até mesmo nos pontos de táxis. "Antes a placa dos taxistas era laranja com xadrez preto, mas agora ela só tem uma pequena faixa em xadrez e o resto é tudo branco. Qualquer um pode se confundir", explica o taxista Antônio Fialla.

Curitiba tem 1,5 mil placas de EstaR. Todas devem ser substituídas pelo novo modelo até novembro. As placas estão em todas as ruas da região central, nas avenidas República Argentina (Portão) e Padre Anchieta (Bigorrilho), e em partes do bairro Batel. A Resolução n.º 160, de 2004, do Contran, determina que todas as cidades brasileiras devem adotar um único padrão a partir de junho deste ano. Mesmo vencido o prazo, a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), responsável pelo trânsito na capital, ainda não alterou toda a sinalização. "Isto implica muito dinheiro e por isso diversos municípios ainda não finalizaram as trocas. Imagino que o Contran dê mais um prazo de tolerância para que todos possam se adequar", explica a diretora de Trânsito (Diretran) da Urbs, Rosângela Battistella.

A Urbs vai gastar cerca de R$ 35 mil para fazer as substituições. A empresa vencedora da licitação foi a Big Signs Material Publicitário. "Conseguimos este valor baixo porque vamos aproveitar a estrutura existente e mudar apenas o fundo de cada uma delas", acrescenta Rosângela.

As outras mil placas de regulamentação da cidade, como as que indicam "Exclusivo Motos" ou "Veículos Oficiais" e que também precisam ter o fundo branco, serão alteradas aos poucos pela própria fábrica de placas da Diretran. Já em uma terceira etapa, outras 3 mil placas que estão dentro dos limites da Regional Matriz da prefeitura (18 bairros) também serão alteradas pelo novo modelo. Neste caso o valor do processo para licitação vai ficar em torno de R$ 900 mil, referente ao custo unitário de R$ 300.

A reforma da Marechal também levantou outra questão polêmica: as vagas especiais para idosos e deficientes. "Todos são iguais e não entendo por que a distinção entre novos motoristas e idosos. Para deficientes é compreensível que existam estes locais, mas para os mais velhos não há o porquê", opina o motorista Medeiros. Foram separados 5% dos lugares para estacionar para idosos e mais 5% para os deficientes, o que corresponde há oito vagas no total. "Isto foi uma exigência do Ministério Público Estadual, segundo o Estatuto do Idoso", diz Rosângela.

Quem estacionar irregularmente nas vagas de EstaR precisa pagar R$ 7,50 pela regularização. Já para quem parar indevidamente nos locais especiais corre o risco de pagar uma multa de R$ 53,20.

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