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Pedágio

Novas praças devem aplicar reajuste hoje

As últimas sete praças de pedágio no Paraná que ainda mantêm a cobrança da tarifa antiga podem conseguir hoje a garantia da Justiça Federal para praticar o reajuste anual. A concessionária Rodonorte, que opera entre Curitiba e Apucarana, foi a única que ainda não entrou com o pedido de antecipação de tutela para garantir a aplicação do reajuste.

As outras cinco empresas que atuam por concessão nas estradas do Paraná já aplicaram o aumento em 20 praças por meio de liminares. De acordo com a assessoria de imprensa do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), hoje o órgão deve apresentar recurso para tentar cassar as liminares e barrar o reajuste.

Desde a zero hora de domingo, novas tarifas entraram em vigor nos seis postos de cobrança da concessionária Viapar (que opera o trecho entre Arapongas e Cascavel) e na praça Litoral, da Ecovia, que administra o trecho da BR-277, entre Curitiba e Paraná.

Protesto

Na tarde de sábado, um grupo de cerca de 50 moradores da região do Pinheiro Seco, em São José dos Pinhais, derrubou a marretadas o portão que controlava o acesso à uma estrada secundária de terra entre os quilômetros 66 e 56, da BR-277. Guardas municipais que faziam o policiamento no local chegaram a disparar tiros, mas não intimidaram os manifestantes. "Essa estrada é de todos nós. É um absurdo termos de pagar pedágio", gritavam os moradores. Após a derrubada do portão e um portal de concreto, o reforço policial chegou ao local e dispersou o tumulto.

O portão foi instalado depois de um acordo feito entre o Ministério Público Estadual, a Concessionária Ecovia, os moradores e prefeitura de São José dos Pinhais, no final de 2005. Neste acordo, a concessionária Ecovia se responsabilizava em oferecer isenção para mais de 100 famílias da região e a prefeitura faria o bloqueio da estrada viscinal. Segundo os moradores, mais de 400 famílias vivem no local e a isenção não estaria funcionando. A assessoria de imprensa da Ecovia informa que a isenção funciona e que as famílias que não estão cadastradas podem solicitar o benefício à empresa.

O secretário de urbanismo de São José dos Pinhais, Sandro Setim, afirma que o município irá formalizar uma queixa por dano ao patrimônio público e tentar identificar seus autores. "Como foi um acordo, vamos convocar os moradores para entrar em consenso se eles querem ou não o bloqueio", diz. O secretário lembra que quando o acordo foi firmado há um ano, a população da região reclamava que a estrada era utilizada como rota de fuga não só do pedágio e colocava em risco a segurança da região. Até chegar a uma solução, a via permanecerá aberta.

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