Mais um grupo de testemunhas do caso Evangélico foi ouvido na tarde desta quarta-feira (9) no Tribunal do Júri, em Curitiba. Todos os depoimentos foram relacionados à enfermeira Patrícia Cristina de Goveia Ribeiro, uma das acusadas da suposta antecipação de mortes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico. A médica Virgínia Soares de Souza, principal acusada do caso, compareceu à audiência, que terminou pouco antes das 20 horas.

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Os testemunhos ouvidos nesta tarde vieram de um ex-paciente da UTI, um médico, uma enfermeira e uma testemunha abonatória (que fala sobre a vida pregressa da acusada). Dois outros depoimentos seriam feitos por carta precatória e houve uma desistência.

Segundo os advogados de defesa da médica Virgínia, o depoimento do médico, um endoscopista ligado ao hospital, teria endossado a tese de que as ações realizadas na UTI seguiam a literatura médica, e que os remédios que supostamente antecipariam a morte seriam de uso normal e obrigatório em outras UTIs, de acordo com o advogado Elias Mattar Assad.

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O promotor do Ministério Público Paulo Marcowicz Lima, que participou da audiência, foi procurado pela reportagem, mas um assessor respondeu que ele não poderia falar na noite desta quarta.

Testemunhas de VirgíniaAs testemunhas de defesa da médica Virgínia devem depor somente em 10 de dezembro, ainda de acordo com Mattar Assad. A delegada Paula Brizola, que cuidou do caso desde o início, deve ser uma das depoentes.