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Delegado-geral da Polícia Civil foi convidado a falar na Câmara Municipal de Curitiba | André Rodrigues/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Delegado-geral da Polícia Civil foi convidado a falar na Câmara Municipal de Curitiba| Foto: André Rodrigues/Agência de Notícias Gazeta do Povo

O delegado-geral Riad Braga Farhat, chefe da Polícia Civil do Paraná, adiantou que o novo delegado que vai presidir o inquérito do caso Tayná deve ser designado ainda nesta quarta-feira (4). Com a indicação, as investigações passarão a ser comandadas pela Delegacia de Homicídios (DH), de Curitiba. Tayná Ariadne da Silva foi encontrada morta no final de junho em Colombo, na região metropolitana, ao lado de um parque de diversões.

"Hoje mesmo a doutora Maritza [Haisi, chefe da DH] diz se ela mesmo [vai presidir o inquérito] ou se ela vai determinar que outro delegado assuma o caso", disse Farhat, às vésperas de ser ouvido pelos vereadores, na Tribuna Livre da Câmara.

Esta é a terceira vez que o caso muda de mãos. O inquérito começou a ser presidido pelo delegado Silvan Rodney Pereira, que chegou a prender quatro suspeitos. Entretanto, denúncias de que eles confessaram sob tortura mudou completamente os rumos das investigações. Silvan e outras 13 pessoas foram detidos, acusados de terem cometido excessos cometidos contra os presos.

Em seguida, o inquérito passou para o delegado Fábio Amaro. Ele substituiu Silvan após as suspeitas, embora o motivo oficial fosse pelas férias do então delegado do Alto Maracanã. Mais tarde, o caso trocou de mãos novamente, passando a estar sob responsabilidade de Guilherme Rangel, que entrou em férias na segunda-feira (26). Farhat negou que o caso esteja parado, enquanto um novo delegado é escolhido pelo comando da Polícia Civil.

"O caso estava na Justiça, esperando prazos. Agora eles [a Justiça] devolveram à Polícia Cvil e será dado andamento. O fato de ter ou não um delegado presidindo o inquérito neste momento não paralisou os procedimentos. A polícia sabe o que falta fazer e o que falta fazer não pode ser feito nem hoje nem amanhã", disse o delegado-geral.

Farhat justificou o fato de a DH ficar com o caso por conta da infraestrutura da unidade, especializada neste tipo de crime. "Embora as investigações do caso estejam avançadas, lá tem uma estrutura adequada, tem experiência e tem know-how (expressão inglesa que significa 'saber como fazer', em tradução livre). Vamos aproveitar isso", apontou.

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