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Lama concentrada em Mariana após rompimento de barragem da Samarco | Antonio Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas
Lama concentrada em Mariana após rompimento de barragem da Samarco| Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas

A Polícia Civil de Minas instaurou na quinta-feira (29) o terceiro inquérito para apurar a ocorrência de crimes que possam ter sido cometidos pela mineradora Samarco em Mariana. O novo inquérito é para investigar se a empresa cometeu crime de lesão corporal de natureza grave no rompimento da barragem.

Pela 1.ª vez, Samarco, Vale e BHP admitem que obra provocou tragédia em Mariana

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O procedimento foi aberto por requisição do Ministério Público Federal, conforme comunicado da polícia. A Samarco informou que não vai comentar por não conhecer o teor do inquérito.

No primeiro inquérito, sete pessoas foram indiciadas sob suspeita de homicídio qualificado por dolo eventual, inundação e corrupção ou poluição de água potável.

O segundo inquérito focou as investigações nos crimes ambientais decorridos do rompimento de barragem.

A tragédia com a barragem da mineradora Samarco, controlada pela Vale e BHP Billiton, causou 18 mortes e deixou um desaparecido. A enxurrada de lama de rejeitos de mineração também devastou municípios, afetou a fauna e a flora da região, destruiu o Rio Doce e prejudicou o abastecimento de água em cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo. O caso foi no dia 5 de novembro de 2015.

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