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Judiciário

Novo presidente do TJ-PR assume hoje

Além dos sete postes derrubados, outros ficaram retorcidos | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Além dos sete postes derrubados, outros ficaram retorcidos (Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo)

O desembargador José Antônio Vidal Coelho toma posse hoje na presidência do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) prometendo eficiência, rapidez nos processos e modernização do Judiciário. Eleito em dezembro para mandato de dois anos, Coelho também afirma que dará prosseguimento às investigações sobre possíveis irregularidades na construção do Anexo do Palácio da Justiça, em Curitiba.

De acordo com o novo presidente, que substitui Tadeu Marino Loyola Costa, a informatização do Judiciário é uma das medidas para dar celeridade à Justiça. Mais do que isso, é preciso colocar os recursos da informática em funcionamento para atender às novas exigências legais, que obrigam os tribunais a se modernizar. "Faremos um projeto piloto de informatização aqui em Curitiba, em um juizado especial, e de lá isso será levado para todo o estado", diz.

Coelho também pretende implantar uma escola de treinamento para os funcionários do Judiciário. A idéia é dar condições para que o trabalho seja executado de maneira mais eficiente. O desembargador também pretende dar melhores condições de trabalho aos servidores.

Anexo

O desembargador garante que as investigações sobre o Anexo do TJ, concluído em 2005, vão continuar. A obra foi erguida na gestão de Oto Luiz Sponholz, entre 2003 e 2005. O sucessor de Sponholz, desembargador Tadeu Costa, formou uma Comissão de Obras para investigar suspeitas de irregularidades na construção. O relatório final da comissão, formada por quatro desembargadores, apontou diversos problemas: suspeita de superfaturamento de R$ 20 milhões, de troca de materiais exigidos na licitação e identificou supostas falhas na fiscalização.

Coelho disse que ainda ontem o presidente Tadeu Costa, no último dia de mandato, assinaria um contrato com a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Pelo acordo, a UFPR fará uma perícia técnica no prédio e identificará se tudo foi feito conforme pedia o edital de licitação. "Encaminharemos o resultado ao Órgão Especial do TJ", afirma o presidente. Coelho era vice-presidente do TJ na gestão de Sponholz, mas diz que não acompanhou o caso porque suas funções eram ligadas aos juizados especiais e à distribuição.

O desembargador também pretende tocar algumas obras importantes. Uma delas é o Centro Judiciário de Curitiba, que deve funcionar onde ficava a antiga Prisão Provisória do Ahú. O local abrigará varas de primeira instância. A licitação das obras pode acontecer ainda no segundo semestre. Coelho também pretende realizar um Centro Judiciário em Maringá.

Outra obra que deverá ser feita durante os próximos dois anos será a construção de um novo anexo ao Palácio da Justiça. Mesmo depois da construção do primeiro anexo, 57 desembargadores continuam sem gabinetes no Centro Cívico. O problema surgiu depois que o TJ se fundiu com o Tribunal de Alçada, passando de 53 a 120 desembargadores. O novo presidente do TJ conta que há duas opções para resolver a situação. A primeira, construir mais cinco andares no Palácio da Justiça. A segunda, fazer um novo prédio, no mesmo terreno. "O importante é que o tribunal volte a ser uno. Só assim a fusão estará completa", afirma.

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