Brasília Técnicos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Sanguessugas vão ter uma surpresa quando, no início desta semana, começarem a abrir novas caixas de documentos. Relatório reservado em poder da comissão revela que assessores parlamentares não foram os únicos flagrados em negociações de pagamento de propinas com os chefes dos sanguessugas. Cópia desse relatório, mostra que pelo menos 17 parlamentares também foram fisgados em comprometedoras conversas com Darci José Vedoin e Luiz Antônio Vedoin, apontados como chefes da organização acusada de vender ambulâncias e ônibus superfaturados.
Nas conversas, deputados e os chamados sanguessugas conversam sobre as fraudes das ambulâncias, emendas parlamentares e projetos políticos pessoais, entre outros delicados assuntos que, mais tarde, se tornariam o centro de um dos maiores escândalos dentro do Congresso desde a CPI do Orçamento, no início da década passada. Nos diálogos, deputados e empresários economizam palavras, usam códigos e, em alguns casos, deixam para tratar em encontros pessoais de algumas questões não declaradas. Desde 2005, a máfia dos sanguessugas sabia que estava sendo grampeada pela PF.
Num dos diálogos mais inusitados, o deputado Neuton Lima (PTB-SP) manda Luiz Vedoin, a quem chama de Luizão, levar oito ambulâncias de uma frota de 17 recém-adquiridas para um barracão em Indaiatuba (SP). Numa conversa posterior, Luiz Vedoin comenta com o pai, Darci, sobre o "pagamento de R$ 10 mil ao deputado". Em resposta, Darci diz que "negociará retribuição".
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