Paris - O Escritório de Investigações e Análises sobre a Aviação Civil (BEA, na sigla em francês) divulgou ontem um segundo relatório sobre a queda do avião da Air France, em junho. No documento, o BEA recomenda que sejam determinados novos padrões para testes nos sensores de velocidade, pois esses sensores podem sofrer alterações em altitudes elevadas, com o acúmulo de gelo.
O acidente no voo 447, que partiu do Rio de Janeiro e seguiria até Paris, resultou na morte de todas as 228 pessoas a bordo e ainda está sob investigação. O relatório parcial de ontem não confirma qual seria a causa do acidente, mas aponta que houve problema nos sensores, chamados pitots.
O BEA informou que a Airbus, construtora do A330 que caiu, identificou 32 acidentes, entre 12 de novembro de 2003 e a data do acidente do AF-447, nos quais dois ou mais sensores de velocidade haviam acumulado gelo. Quando os pitots são bloqueados pelo gelo, eles enviam falsas medições de velocidade para os computadores do próprio avião, como no caso do voo 447. O BEA já ordenou anteriormente que as companhias aéreas substituam os pitots feitos na Europa por um modelo feito nos EUA.
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