Retrato falado de Paulo "Tutancamon", fugitivo acusado pela morte do delegado José Antônio Zuba de Oliva| Foto: Divulgação / Sesp

Um novo retrato falado do fugitivo Paulo "Tutancamon" foi divulgado pela polícia na tarde desta terça-feira (31). Ele é acusado de participar do assassinato do delegado de Pontal do Paraná, José Antônio Zuba de Oliva.

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Segundo a polícia, o retrato foi elaborado com base em um arquivo de vídeo digital de uma câmera de segurança. O delegado do Centro de Operações Especiais (Cope), Rodrigo Brown de Oliveira, responsável pelas investigações do caso, explicou que as imagens foram captadas por câmeras de um prédio da região Central de Curitiba. O fugitivo e outros integrantes de uma quadrilha teriam ido até o local para revender uma peça de ouro roubada.

O delegado-chefe do Cope, Hamilton da Paz, informou também nesta terça-feira que Felipe "Tex" foi apontado como o autor dos disparos de metralhadora que atingiram Zuba. Uma das investigadoras que participava da operação que resultou na morte do delegado e de um funcionário público de Pontal identificou Tex como o responsável pelos tiros. O homem foi um dos dois suspeitos mortos em um confronto com a polícia que ocorreu no dia seguinte ao crime.

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A Secretaria de Estado de Administração Penitenciário (Seap) do Rio de Janeiro informou que Paulo "Gauchinho", outro suspeito morto no confronto, estava em liberdade condicional desde 2009 e a cada três meses tinha a obrigação de se apresentar às autoridades e assinar alguns documentos solicitados.

Buscas

A procura pelo fugitivo continua na região de Joiville (SC), mas, até a tarde desta terça-feira, o suspeito não havia sido localizado. A polícia informou que foram montadas barreiras em todas as estradas que dão acesso ao local onde o Tutancamon fugiu pela mata. No fim de semana, policiais encontraram uma granada que seria do fugitivo em um bambuzal.

Além da polícia catarinense, três equipes do Cope e policiais do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) trabalham nas buscas ao homem.

Em entrevista à Gazeta do Povo, o delegado Hamilton da Paz afirmou nesta segunda-feira (30) que existem duas possibilidades: ou Tutancamon conseguiu fugir ou está morto na mata. Segundo ele, o grupo de criminosos que matou o delegado Zuba teria um pacto de nunca se entregar. Francisco Diego Vidal Coutinho, de 20 anos, preso no dia da morte de Zuba, disse em interrogatório que o grupo faz parte de uma facção criminosa, da Favela da Rocinha, do Rio de Janeiro. O grupo estaria no Paraná para assaltar mansões em Curitiba.

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Crime

O delegado Zuba e o funcionário público Adilson da Silva foram mortos durante uma abordagem policial em um camping de Pontal do Paraná, no balneário Carmery, na última terça-feira. O delegado, Silva e duas investigadoras verificavam uma denúncia de que homens armados estariam acampados. Ao chegarem no local, foram recebidos a tiros de metralhadora e pistola. Zuba morreu na hora. Baleado, Silva chegou a ser encaminhado ao Hospital Regional de Para­naguá, mas faleceu em seguida. As investigadoras Noeli e Luiza Helena Santos foram rendidas, mas tiveram as vidas poupadas e foram soltas após a fuga dos criminosos.

Serviço:

Quem tiver informações sobre o paradeiro do fugitivo pode entrar em contato com a polícia pelos telefones (41) 3420-3666, (41) 3284-6562, (41) 3284-6536 ou 190.

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