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São Paulo – O coronel Ubiratan Guimarães utilizava o número 111 em suas campanhas políticas – o mesmo do total de mortos no massacre do Carandiru, em 1992. Como candidato pelo PPB a deputado estadual, em 2002, adotou o número 11190. Atualmente, buscando a reeleição pelo PTB, o número de sua candidatura era 14111.

Ontem circularam pela internet mensagens com versões para o número que o deputado usava: o 11190 seria 111 (do número de detentos mortos), 9 (do pavilhão do Carandiru em que estavam os presos) e 0 (nenhum policial morto na ação).

Ubiratan garantia que o número nada tinha a ver com os 111 mortos. Ele defendia que 111 era o número do cavalo que montava nos seus tempos de Regimento de Cavalaria.

Além das urnas, a comprovação de que nem todos condenam a atitude do coronel está no site de relacionamentos Orkut, onde existem pelo menos dez comunidades que apóiam o Ubiratan. A maior – "Eu sou fã do coronel Ubiratan" – tem 3.855 membros. Por outro lado, apenas duas são contra o militar.

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