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má-formação

Número de casos confirmados de microcefalia sobe para 462 no Brasil

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(Foto: Creative Commons/Creative Commons)

O Ministério da Saúde confirmou nesta sexta-feira (12) 462 casos de microcefalia no país. De acordo com o novo boletim divulgado pelo ministério, 41 casos da doença estariam relacionados ao zika vírus. Em comparação com a semana anterior, foram 24 novos casos de bebês com a má-formação. Ao todo, foram registrados casos em 175 municípios em 13 estados – a maioria da região Nordeste.

O balanço divulgado pelo Ministério da Saúde leva em consideração todos os casos suspeitos de microcefalia no país, já que a doença pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do zika vírus. Doenças como sífilis e toxoplasmose e outros agentes infecciosos como a rubéola, citomegalovírus e herpes viral também podem ser causas da microcefalia.

Ao todo, 3.852 casos suspeitos estão sendo investigados e outros 765 foram descartados por apresentarem exames normais ou alterações no sistema central por causas não infecciosas, já que a doença também pode ter origem genética. Desde o início das investigações (no dia 22 de outubro de 2015) até o dia 06 de fevereiro foram registrados 5.079 casos suspeitos de microcefalia – 37,5% deles em 2016.

Desde o início do balanço, já foram notificados 91 óbitos por microcefalia ou alterações no sistema nervoso central, que inclui mortes pós-parto ou por aborto espontâneo. Destes, 24 casos foram confirmados e outros oito foram descartados. Outras 59 mortes continuam sob investigação.

Pernambuco tem maior número de casos

O estado de Pernambuco continua com o maior número de casos confirmados (167), seguido dos estados da Bahia (101), Rio Grande do Norte (70), Paraíba (54), Piauí (29) e Alagoas (21). A relação da microcefalia com o zika vírus também foi confirmado em maior número em Pernambuco – foram 33. No Rio Grande do Norte, foram 4 e na Paraíba, 2. Os estados do Ceará e do Pará registram um caso cada.

Orientação

O Ministério da Saúde orienta as gestantes a adotarem medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti, eliminando criadouros e locais que possam acumular água parada. Outra orientação é para que as gestantes mantenham portas e janelas fechadas ou com telas e que usem calças e camisas de manga comprida para evitar exposição ao mosquito. O órgão também recomenda a utilização de repelentes permitidos para gestantes.

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