O diabete progressivo de grande impacto nos sistemas de saúde devido a complicações como cegueira, amputações de membros e problemas cardíacos e renais, afeta 8 milhões de brasileiros e 246 milhões de pessoas em todo o mundo. Os dados são da Federação Internacional do Diabetes, entidade que conta com perspectivas alarmantes. Em menos de 20 anos, o mal deve acometer 380 milhões de pessoas no mundo e, no Brasil, o número de portadores dobrará.
Anualmente, são registrados 3,8 milhões de mortes devido a complicações do diabete. A cada dez segundos, uma pessoa morre de causas relacionadas à doença. A taxa de mortalidade aumentará 25% em dez anos. Os efeitos econômicos da doença vão muito além dos investimentos do governo com a prevenção, o diagnóstico e o tratamento, pois incluem a perda da vida, a incapacidade, o impacto sobre a qualidade de vida, o impacto econômico da doença sobre o indivíduo com diabete e sobre a família, assim como a estagnação do crescimento econômico.
Mais de 80% dos gastos em saúde para tratamento do diabete são provenientes dos países ricos, e não dos países de baixa e média renda que, em breve, concentrarão 80% das pessoas portadoras dessa doença no mundo.