Principais dados sobre a evolução da epidemia de Aids em 2010

- TOTAL DE SOROPOSITIVOS: 34 milhões (32,9 milhões em 2009). Em 2001: 28,6 milhões

- MORTES CAUSADAS PELA AIDS: 1,8 milhão (1,89 milhão em 2009). Em 2001: 1,85 milhão

- NOVAS INFECÇÔES: 2,67 milhões (2,72 milhões em 2009). Em 2001: 3,15 milhões

- NASCIMENTOS DE CRIANÇAS COM HIV: 390.000 (430.000 em 2009). Em 2001: 550.000.

ÁFRICA SUBSAARIANA: A região mais afetada pelo vírus. Prevalência de 5% entre adultos. Em 2010 foram 1,9 milhão de novas infecções. Total de soropositivos: 22,9 milhões (22,5 milhões em 2009).

CARIBE: Segunda prevalência mundial (0,9%) (Em 2001: 1%). Em 2010 havia 200.000 infectados, entre adultos e crianças (210.000 em 2001). 12.000 novos casos e 9.000 óbitos em 2010. As relações sexuais sem proteção são o principal modo de transmissão.

AMÉRICA LATINA: Prevalência de 0,4% (sem alteração desde 2001). Em 2010 eram 1,5 milhão de infectados (1,3 milhão em 2001). Em 2010 foram registrados 100.000 novos casos e 67.000 mortes por causas relacionadas com a Aids.

ÁSIA MERIDIONAL E DO SUDESTE: 4 milhões (4,1 milhões em 2009). 270.000 novos casos em 2010.

ÁSIA ORIENTAL: 790.000 (770.000). 88.000 novos casos em 2010.

AMÉRICA DO NORTE: 1,3 milhão de infectados. 58.000 novos casos em 2010.

EUROPA OCIDENTAL E CENTRAL: 840.000 soropositivos. 30.000 novos casos no ano passado.

ORIENTE MÉDIO E ÁFRICA DO NORTE: 470.000. Em 2010 foram registradas 59.000 novas infecções.

OCEANIA: 54.000 (3.300 casos novos em 2010).

- TRATAMENTO: 6,6 milhões de pessoas recebiam tratamento em 2009 em países de baixa e média renda (em 2008 os beneficiários eram 5,2 milhões).

- FINANCIAMENTO: 15 bilhões de dólares destinados em 2010 para a luta contra a Aids (15,9 bilhões em 2009).

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Os casos de contágio de HIV diminuíram 21% entre 1997 e 2010, até 2,6 milhões no mundo todo, segundo o relatório do Programa das Nações Unidas para a Aids (Unaids), divulgado nesta segunda-feira em Berlim.

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O número de infecções agora é de 390 mil, frente aos 550 mil em 2001, e o número de mortes de menores de 15 anos diminui 20% entre 2005 e 2010.

Embora aproximadamente metade das grávidas com o vírus tenha recebido os medicamentos antirretrovirais para evitar o contágio de seus bebês, o tratamento não foi eficaz em 80% dos casos, advertiu a Unaids.

Segundo o relatório, o número de infectados no mundo chegou a 34 milhões no final de 2010, frente aos 28,6 milhões em 2001.

Cerca de 68% dos portadores do vírus (22,9 milhões) estão na África Subsaariana, uma região onde vivem somente 12% da população mundial, mas que concentra 70% dos novos casos de infecção.

A África do Sul, com 5,6 milhões de casos, é o país no qual vivem mais infectados com a síndrome de imunodeficiência adquirida, embora o número de novos contágios tenha diminuído de forma significativa, assim como na Etiópia, Nigéria, Zâmbia e Zimbábue, explica o documento.

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O número de portadores na Europa Oriental e na Ásia Central aumentou entre 2001 e 2010 cerca de 250%, até 1,5 milhão de casos, dos quais 90% se concentram na Rússia e na Ucrânia. As mortes em decorrência da Aids na região ficaram em 90 mil, frente às 7.800 em 2001.

Na Europa Ocidental e Central, este número ficou entre 840 mil, com 30 mil novos contágios e 9.900 mortes.

No ano passado morreram 1,8 milhões de pessoas como consequência da AIDS no mundo. Segundo estimativas da Unaids, as drogas antirretrovirais evitaram outras 700 mil mortes.

Desde 1995, os remédios salvaram a vida de 2,5 milhões de pessoas com o vírus da Aids em países com renda média e baixa, onde cerca da metade dos infectados tem acesso a tratamentos antirretrovirais.

A assistência médica é especialmente boa em países como Camboja, Chile, Croácia e Cuba, ao contrário de Afeganistão, Egito, Tunísia e Ucrânia, informou o documento.

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Segundo a Unaids, a educação, a prevenção e o fortalecimento dos direitos da mulher continuam sendo medidas importantes na luta contra esta doença ainda sem cura.