1,7 mil
prontuários médicos dos últimos sete anos estão sendo analisados pelo auditor Mário Lobato. O MP também investiga outros 20 óbitos ocorridos no tratamento intensivo do Hospital Evangélico.
O auditor do Ministério da Saúde que coordena a sindicância no Hospital Evangélico de Curitiba, Mário Lobato, disse que o número de mortes na Unidade de Terapia Intensiva da unidade pode ser ainda maior do que as que foram alvo de investigação da polícia. A médica Virgínia Helena Soares de Souza, ex-chefe da UTI do hospital, é acusada de antecipar a morte de pacientes internados na unidade. A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) contra a médica e outras sete pessoas acusadas de envolvimento nas mortes de sete pacientes que estavam sob cuidados deles na UTI. O MP pediu ontem à Justiça que Virgínia volte para a cadeia. Mário Lobato revela ainda que alguns dos doentes estavam acordados e conscientes momentos antes da morte. "Um deles estava consciente, não estava ligado ao respirador. A outra foi uma paciente que pediu um copo de água para a enfermeira".
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