febre amarela
Uma suspeita de morte provocada por febre amarela está sendo investigada no Rio Grande do Norte. A vítima é a auxiliar de enfermagem Cássia da Silva Ramos, de 53 anos, que faleceu em junho último. Ela apresentava sintomas parecidos aos da dengue, mas exames que ficaram prontos na semana passada apontaram febre amarela. A doença também é transmitida pelo Aedes aegypti.
O número de casos de microcefalia supostamente relacionados ao zika vírus aumentou 26,5% no estado do Rio, informou o Ministério da Saúde, que divulgou nesta terça-feira (29) o último boletim epidemiológico do ano sobre a doença. Segundo o órgão, a quantidade de notificações subiu de 82 para 103 em relação ao último balanço, feito na semana passada. A quantidade de municípios fluminenses com registros da malformação também aumentou: passou de 18 para 19.
Até o último sábado, o Brasil registrou 2.975 casos suspeitos de microcefalia provavelmente associada ao zika vírus, distribuídos por 656 municípios de 20 estados. Isso corresponde a um aumento de aproximadamente 7% em comparação ao último informe. Além disso, 40 mortes supostamente ligadas à doença estão sob investigação. Em 2014, em todo o país, foram registrados 147 casos de microcefalia.
Bebês que são diagnosticados com a malformação nascem com a cabeça menor e, na maioria dos casos, apresentam retardo mental. O Ministério da Saúde comprovou a relação da epidemia com o zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor de outras duas doenças: dengue e chikungunya. Os sintomas do zika vírus são manchas vermelhas na pele, febre intermitente, conjuntivite, dores nas articulações, nos músculos e de cabeça. Mas em alguns casos, a doença é assintomática, ou seja, a pessoa infectada não apresenta sinais típicos.
Entre os estados brasileiros, Pernambuco continua sendo o que tem o maior número de suspeitas: 1.153. Em seguida vêm Paraíba (476), Bahia (271), Rio Grande do Norte (154), Sergipe (146), Ceará (134), Alagoas (129) e Rio (103). Apenas sete estados não fizeram notificações: Acre, Amapá, Amazonas, Paraná, Rondônia, Roraima e Santa Catarina. O Ministério da Saúde voltou a recomendar que gestantes adotem medidas para reduzir a presença do mosquito transmissor e evitar picadas. Entre elas, o uso de calças e camisas de manga comprida, aplicação permanente de repelentes e, se possível, instalação de telas nas janelas.
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