Quem planejou passar o Carnaval 2007 no Litoral do Paraná deve estar atento às informações divulgadas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) sobre a qualidade da água. De acordo com o último boletim de balneabilidade, divulgado nesta quarta-feira, dos 54 pontos monitorados pelo órgão, 28 estão próprios para banho. Ou seja, em 24 pontos das praias paranaenses a água está imprópria - com mais de 2 mil coliformes fecais por 100 mililitros.
As condições da água melhoraram se comparado com o boletim de balneabilidade divulgado na semana passada. Os pontos próprios passaram de 23 para 28 e os impróprios diminuíram de 31 para 26. A melhora aconteceu em seis pontos - um na Ilha do Mel, outro em Guaratuba e quatro em Pontal do Paraná e a piora em um ponto - no balneário Ipacaray, município de Matinhos.
No site oficial do governo do estado, o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, atribui a melhora da qualidade da água às reduções do número de veranistas e à ocorrência de chuvas. Entretanto, durante o Carnaval o número de veranistas aumenta consideravelmente, ou seja, o próximo boletim de balneabilidade, que só é divulgado às quartas-feira, pode apontar mais pontos impróprios para banho.
Através das 54 bandeiras afixadas nos pontos monitorados pelo IAP, o folião poderá identificar se o local é próprio ou não para banho. As bandeiras azuis significam boa qualidade da água enquanto as vernmelhas indicam ponto impróprio para banho.
Além dos 26 pontos impróprios, o IAP considera como área de risco permanente, e que devem ser evitadas pelos banhistas, outros 15 locais: no Rio Farol e Pontinha (Ilha do Mel), Rio Olho dÁgua (Pontal do Paraná), Rio Matinhos (Matinhos), Canal Caiobá e Canal Praia Mansa (Caiobá), Rio Brejatuba, Rio do Tenente, Canal Eliane/Nereidas e Canal Avenida Centenário (Guaratuba), Baía de Antonina e Rio do Nunes (Antonina), Porto de Cima, Largo Lamenha Linse e Rio Marumbi (Morretes).
O IAP alerta que tomar banho em água contaminada pode causar doenças como gastrenterite, infecções nos olhos, ouvidos e garganta, e doenças de pele. Doenças mais graves também podem ser transmitidas através da água, como hepatite A, cólera e febre tifóide.