Duas possíveis vítimas de estupro e uma quarta mulher assassinada. O número de vítimas de Leandro Basílio Rodrigues, acusado de estuprar, roubar e matar mulheres em Guarulhos, na Grande São Paulo, pode chegar a uma dezena. Por enquanto, a polícia confirmou três homicídios e dois estupros.

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A polícia trabalha com muita cautela, pois, ainda sob efeito de crack, Leandro contou que havia feito 50 vítimas, número considerado improvável pelos investigadores. "É preciso verificar cada informação prestada pelo preso, a fim averiguar a veracidade do que ele está confessando", afirmou o delegado Jurandyr Correa Sant’Anna, titular da Delegacia Seccional de Guarulhos. Esse foi o caso do terceiro assassinato confessado pelo maníaco, de 19 anos, preso na quarta-feira (27) em Guarulhos.

Leandro havia contado em um segundo interrogatório, ontem à tarde - ele foi interrogado uma primeira vez na Delegacia de Defesa da Mulher -, que havia assassinado uma mulher em um terreno baldio no Jardim Adriana, bairro vizinho ao lugares em que o acusado havia confessado ter cometido seus outros delitos - até então, dois estupros e dois homicídios.

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Os investigadores da Delegacia de Homicídios da cidade pediram que Leandro os levasse até o local do crime. O acusado conduziu os policiais até um terreno baldio na Rua Capitão Zineu Siminionato. De fato, ali, no dia 30 de maio, havia sido encontrado o corpo de uma mulher: Juliana, de 27 anos. Indagado sobre como ela havia sido morta, Leandro afirmou que primeiro lhe dera uma gravata e depois a asfixiou, com as mãos em torno do pescoço. De fato, laudo do Instituto Médico-Legal (IML) constatou que a moça havia sido esganada.

De volta à delegacia, Leandro contou o que ocorreu naquele dia. Ele disse que estava fumando crack quando foi abordado pela mulher. O acusado afirmou que a jovem queria que ele dividisse a pedra de crack com ela. Leandro concordou, mas impôs uma condição: ele queria manter relações sexuais com Juliana.

O problema, segundo Leandro, ocorreu porque, depois de fumar sua pedra de crack, a jovem não cumpriu sua parte no trato Ele, então, aplicou a gravata e a esganou. O corpo de Juliana foi encontrado com as calças abaixadas, mas Leandro nega tê-la violentado.

Além desse homicídio, Leandro disse que praticou um outro, mas a polícia ainda não havia conseguido verificar a veracidade dessa informação até as 18h30 de hoje. Duas mulheres que viram o rosto de Leandro nos jornais e na televisão procuraram a polícia. Vítimas de estupro, elas foram intimadas para tentar, ainda nesta quinta (28), reconhecer o acusado pessoalmente.

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