Washington O "destravamento" da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) que prevê a eliminação dos subsídios no comércio internacional foi um dos pontos centrais do encontro entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, George W. Bush, ocorrido ontem à tarde em Camp David, uma das residências oficiais do presidente americano. "Nunca estive tão otimista", disse Lula, em pronunciamento realizado depois das reuniões.
O presidente brasileiro afirmou que tem ouvido dos líderes mundiais que um acordo sobre Doha é importante não só para o Brasil e os Estados Unidos. "É uma garantia de paz para o mundo", disse. "Estamos trabalhando para que as nações menos desenvolvidas tenham mais chances." Bush reiterou seu compromisso para conseguir um acordo e disse acreditar ser possível trabalhar junto com Lula em um acordo para tratar o Brasil "com justiça". "Tivemos bons diálogos, é importante para nos conhecermos melhor", disse. Ele também afirmou que "para aliviar a pobreza do mundo, a solução é o comércio".
O apoio de Bush à posição brasileira na OMC, no entanto, não é gratuita. Bush declarou que os EUA estariam dispostos a cortar substancialmente seus subsídios agrícolas, mas querem acesso a mercados de bens e serviços em troca.
No que diz respeito ao outro grande assunto do encontro os biocombustíveis , também parece ter havido avanços, embora os presidentes não tenham falado claramente a respeito. Os dois países redigiram um memorando a respeito, mas o conteúdo não ficou claro. "Conversamos sobre o que chamo de oportunidades mútuas", disse Bush. Os biocombustíveis, em especial o etanol brasileiro produzido a partir da cana-de-açúcar, já haviam sido discutidos na visita de Bush ao Brasil, no início do mês. Lula informou que o Brasil vai sediar uma conferência internacional sobre biocombustíveis em 2008, e convidou os Estados Unidos a participar.
Os temas doi encontro incluíram ainda discussões a respeito de outros tópicos das relações internacionais. Foi preparado, por exemplo, um termo de compromisso entre as duas nações para erradicar a malária em São Tomé e Príncipe, na costa da África. São Tomé é um país de língua portuguesa que está entre os mais pobres do mundo.
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