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Joãosinho Trinta: ousadia e irreverência no carnaval carioca | Divulgação
Joãosinho Trinta: ousadia e irreverência no carnaval carioca| Foto: Divulgação

O corpo do carnavalesco João­­­si­­nho Trinta está sendo velado no prédio do Museu Histórico e Artís­­­tico em São Luís (MA). O enterro está previsto para esta segunda-feira, no Cemitério do Gavião, às 10h30. O carnavalesco morreu no sábado, aos 78 anos, após 15 dias na UTI do UDI Hospital, em São Luís, cidade onde nasceu. Segundo boletim do hospital, a causa da morte foi infecção generalizada, causada por uma série de problemas, como pneumonia e infecção urinária.

Amigos e representantes de escolas de samba lamentaram a morte de Joãosinho Trinta e destacaram sua importância na história do carnaval. "João sempre foi uma referência, representou uma mu­­dança de conceito no que se refere a carnaval. Mudou desfile, mudou alegoria, fantasia, mudou tudo. O que o João pregava nos anos 70 e os outros atiravam pedras, hoje em dia as pessoas valorizam e acham bonito", afirmou o carnavalesco da Unidos da Tijuca, Paulo Barros. A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, também lamentou morte do carnavalesco. "É uma enorme perda para nossa cultura no que ela tem de mais vivo e popular como tradução do Brasil. Afinal, Joãosinho, através dos seus desfiles de carnaval com elementos inusitados e ousados, retratava nossas histórias, mitos e mazelas."

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