Origem da facção criminosa
O Primeiro Comando da Capital (PCC) surgiu em 31 de agosto de 1993, no Anexo da Casa de Custódia de Taubaté. No início, os criminosos diziam que criaram a organização para "combater a opressão dentro do sistema prisional paulista".
Em 2001, 29 megarrebeliões
No dia 18 de fevereiro de 2001, presos de 29 penitenciárias de São Paulo, coordenados pelo PCC, iniciaram a maior rebelião já registrada no país. Eles protestavam contra a transferência de alguns líderes da organização.
Atentados no Rio de Janeiro
Em 24 de junho de 2002, a prefeitura do Rio foi atingida por cerca de 100 tiros e foram encontradas duas granadas, que não detonaram.
Um mês antes, quatro homens jogaram uma granada na sede da Secretaria Estadual de Direitos Humanos. A polícia investigava na época a possível ação do PCC, que teria ligações com o Comando Vermelho.
PCC falido?
Em 2002, o PCC foi chamado de "organização falida" pela polícia paulista. "Se o PCC tinha uma boca cheia de dentes, agora tem um dentinho ali e outro lá. Não morde mais ninguém", disse Godofredo Bittencourt, diretor do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado.Maio de 2006: medo paralisa São Paulo
A primeira onda de ataques do PCC aconteceu entre os dias 12 e 19 de maio deste ano. Totalizaram 299 ações, em que policiais foram assassinados, ônibus ficaram queimados e um toque de recolher foi imposto pelos bandidos, paralisando a maior cidade da América Latina. Somando policiais e bandidos, mais de 140 pessoas foram mortas.
Julho de 2006: alvos civis
Uma segunda série de ataques ocorreu entre os dias 11 e 14 de julho. O número de alvos civis como ônibus e bancos foi maior que de alvos das forças de segurança. Quase cem ônibus foram incendiados ou atacados a tiros, em todo o estado. Oito morreram.
Agosto de 2006: Terceiro ataque
Ontem, a nova série de ataques atribuída ao PCC atingiu prédios públicos, agências bancárias, postos de gasolina, supermercados e ônibus. No fim da manhã, a Secretaria de Estado da Segurança Pública computava 27 ataques no estado paulista.
Possíveis ataques pela frente
Em julho foi divulgado que, segundo três agentes penitenciários, interceptações telefônicas mostravam que o PCC preparava uma rebelião para o Dia dos Pais. Esta ameaça pode ser mais uma entre outras não cumpridas, como a de provocar um blecaute em São Paulo e a de matar políticos do PFL e do PSDB.
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