Rio de Janeiro - Todos os dias, ao menos sete brasileiros que nunca fumaram na vida morrem por doenças decorrentes da exposição à fumaça do tabaco. Por ano, são 2.655 mortos. Os dados constam no estudo "Mortalidade Atribuível ao Tabagismo Passivo na População Urbana do Brasil, realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Iesc/UFRJ).
"São mortes que poderiam ser facilmente evitadas. Isso mostra a necessidade de termos uma legislação mais rígida em relação ao cigarro, afirma a pesquisadora Valeska Figueiredo, da Coordenação de Prevenção e Vigilância do Inca.
Ela defende, inclusive, que as estimativas são "conservadoras. É que a pesquisa considera como fumantes passivos apenas os habitantes de áreas urbanas com mais de 35 anos, que nunca fumaram e moram com pelo menos um fumante. Ficaram de fora do cálculo, portanto, aqueles expostos à fumaça no ambiente de trabalho e os moradores de áreas rurais.
O estudo inclui apenas as três principais causas de morte por tabagismo passivo: câncer de pulmão, doenças isquêmicas do coração (como infarto e angina) e acidentes vasculares cerebrais.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora