Veja como funcionava o esquema que envolvia as embaixadas de Angola, Congo, Gabão, Iraque, Senegal e Síria.

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Os nomes de funcionários de embaixadas eram usados para comprar produtos importados sem pagar impostos, usando a prerrogativa a que têm direito por sua missão diplomática no país.

Os artigos adquiridos eram repassados paracontrabandistas que atuavam em Brasília.

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A validação das compras era feita com a conivência de Hamilton dos Reis, funcionário do Itamary, que está entre os presos.

A investigação começou há cerca de um ano, quando a Receita Federal detectou um volume excessivo de compra de bebidas importadas por embaixadas pequenas.