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Frederico Franco, um dos sete advogados responsáveis pela defesa do goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, e de mais seis suspeitos de envolvimento no desaparecimento da ex-modelo Eliza Samudio, disse que o governo de Minas Gerais será responsabilizado por danos morais, físicos e materiais sofridos pelo atleta. Ele entrou com pedido de habeas corpus em favor do goleiro. Outro requerimento foi impetrado pelos defensores Ércio Quaresma e Claudineia Calabunde - negado, na noite de ontem, pelo desembargador Doorgal Andrada, da 4.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

"Informo e repito que meus clientes não são réus, eles nem sequer foram denunciados pelo Ministério Público. Os requisitos (que dão base às prisões) simplesmente não existem", afirmou o advogado, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, na edição de hoje.

Franco afirmou não ter acesso aos laudos do caso e questionou as evidências que o delgado diz ter. "O que vejo são depoimentos, até mesmo de um menor, que sequer são feitos na presença de um pai, um responsável ou um advogado." Por isso, orientou seus clientes a permanecerem calados até ele ter acesso a todo o inquérito.

Bruno e os outros suspeitos são investigados pelo desaparecimento e suposta morte - o corpo da vítima não foi encontrado - de Eliza, que tentava provar na Justiça que Bruno era pai de seu filho de quatro meses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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