Atenção
Doação de remédios deve ser cuidadosa para quem doa e ou recebe
A doação de remédios exige cuidado extra tanto de quem doa como de quem recebe. É fundamental que o medicamento esteja dentro do prazo de validade e em ótimo estado de conservação. O IPCC e o Provopar não aceitam doações de medicamentos pela dificuldade de averiguar as condições de armazenamento e distribuir corretamente. A Secretaria Municipal de Saúde aceita apenas doações encaminhadas pelo próprio fabricante.
Algumas entidades e hospitais, no entanto, recebem medicamentos de pessoas físicas e empresas do setor. É o caso da ASP, que possui uma demanda grande por remédios, já que cuida de muitos idosos. De acordo com Giceli Stoco, coordenadora-geral, a instituição dispõe de um farmacêutico que faz a triagem e a verificação das doações. Remédios vencidos e abertos são descartados.
Onde entregar
Provopar: Rua Sergipe, 1.712, Vila Guaíra. Fone 3234-1118
Ação Social Paraná: Rua Baltazar Carrasco dos Reis, 1.787. Fone 3330-6200
Disque Solidariedade: Fundação Ação Social, pela Central 156
Milhares de pessoas vivem em situação de risco e vulnerabilidade social e, para terem condições de vida um pouco mais confortáveis e seguras, contam com a solidariedade de desconhecidos que, por meio de doações, transformam a realidade daqueles que recebem ajuda em um momento de necessidade. Mas nem tudo pode ser doado. Muitas vezes por desconhecimento, há quem doe roupas rasgadas, móveis quebrados ou estragados, alimentos vencidos ou de pouco valor nutricional. Esses itens acabam tornando-se entulho nas instituições que coletam, separam e entregam os donativos.
INFOGRÁFICO: Veja o que pode e o que não pode servir como donativo
De acordo com a diretora social do Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar), Silvana Maia Aichinger, há um lema simples para o bom doador: não doe nada do que você não gostaria de receber. Ou seja, os objetos doados devem estar limpos e em plenas condições de uso.
"Tudo é importante, até porque a necessidade varia conforme a situação. Roupas e alimentos vêm bastante, já artigos hospitalares e de higiene são mais raros. Mas, no geral, o paranaense sabe e, mais importante, quer doar", diz Silvana. Ela lembra de um doador que ligou no Provopar avisando que refez o orçamento e gostaria de doar uma caixa de leite. No caso de alimentos, o Provopar costuma pedir por caixas de leite e cestas básicas, mais fáceis de distribuir e compostas de uma seleção de itens essenciais para alimentação básica.
Lixo, não
O Disque Solidariedade, projeto municipal que recolhe e encaminha doações para os Centros de Referência em Ação Social (CRAS) de Curitiba, recebe móveis, equipamentos de uso doméstico, roupas e calçados em boas condições e madeira. Também há demanda por alguns objetos cujas doações são esporádicas, como cadeiras de roda e higiênicas e camas hospitalares adaptadas para idosos ou pessoas com deficiência, mas nesses casos o encaminhamento para quem precisa é de responsabilidade da Secretaria de Saúde.
Segundo Luís Carlos Costa, coordenador do programa, há muitas doações, mas também há muito descaso. "Já encontramos lixo misturado às roupas doadas, facas, cacos de vidro. Às vezes a pessoa vai descartar alguma coisa, mistura com algumas peças de doação e entrega tudo nas instituições", lamenta.
Membro da Cáritas, confederação de organizações humanitárias da Igreja Católica, a Ação Social do Paraná (ASP) desenvolve uma série de projetos sociais para crianças e idosos. Um deles é o Asilo São Vicente de Paulo, que abriga 155 idosas acima de 80 anos. A ASP recebe os donativos e parte do que não é utilizado destina-se ao bazar de usados da instituição. O dinheiro obtido com a venda é revertido em melhorias no asilo. Entre os itens mais necessários estão leite, fraldas geriátricas e medicamentos.
Atingidos pelas chuvas precisam de alimentos e artigos de faxina
Alimentos não perecíveis, água e produtos de limpeza são, neste momento, prioridades da campanha de ajuda humanitária às famílias atingidas por enchentes e inundações no Paraná. As doações podem ser entregues nos quartéis do Corpo de Bombeiros e unidades da Polícia Militar.
A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil informou ontem que 10.567 pessoas continuam desalojadas e 1.316 estão desabrigadas. Diariamente são enviadas 1.500 cestas básicas aos municípios mais atingidos. Nos próximos dias serão distribuídos mais 10 mil cestas básicas, 11 mil conjuntos de limpeza (compostos por produtos como sabão e água sanitária) e 11 mil conjuntos de higiene pessoal (creme dental, escova de dente, sabonete, toalhas) e conjuntos dormitórios (cada um composto por um colchão, um lençol, um travesseiro, uma fronha e um cobertor).
No Paraná, 152 municípios foram atingidos por chuvas intensas no começo de junho, que provocaram inundações, deslizamentos e isolamento.
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