Enquanto os paranaenses reclamaram (ou amaram) o frio intenso no mês de junho – o mais gelado dos últimos 19 anos de acordo com o Simepar–, o resto do mundo apresenta sinais de que o planeta está cada dia mais quente. De acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), o mês passado foi o mais quente da história moderna , marcando o 14ª mês consecutivo em que os recordes globais de calor foram quebrados. A média da temperatura global reúne as temperaturas de todo planeta, independente dos hemisférios que vivem os períodos de inverno ou verão.
“A temperatura média global sobre as superfícies terrestres e oceânicas em junho de 2016 foi a mais alta para o mês de junho nos registros de temperaturas globais da NOAA, que remontam ao ano de 1880”, afirmou a agência americana em um comunicado.“Trata-se do 14ª mês consecutivo em que o recorde de temperatura global mensal foi quebrado, o período mais longo em 137 anos de registros”, acrescentou.
Frio continua no Paraná
Apesar das temperaturas altas do mundo, os paranaenses devem viver mais alguns dias de frio – porém, não tão intensos quanto o que fez no mês de junho. De acordo com o Simepar, nesta quarta-feira (20), a massa de ar polar que atua sobre o estado começa a perder intensidade. A tendência, porém, é que o frio permaneça durante a madrugada e nas primeiras horas da manhã em toda a região sul. No Paraná, o tempo é favorável à formação de nevoeiros e não mais de geadas, como se viu nos últimos dias, já que as temperaturas não ficam tão baixas.
Em Curitiba e região metropolitana, a previsão é de que o dia comece nublado com alguns poucos períodos de abertura de sol. A mínima para a capital nesta quarta é de 6° C e a máxima de 15° C. No restante do estado, a previsão é muito parecida, mas o sol deve aparecer mais entre as nuvens.
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