Lenny Kravitz fez melhor show| Foto: AFP PHOTO / Luisa DE PAOLA

Recém-eleito para mais um mandato na presidência do PMDB, o deputado federal Michel Temer (SP) evita colocar o partido como parte da crise no Senado. "São pessoas representativas por si, não há comprometimento", diz. O paulista evita polemizar sobre as diferenças na conduta administrativa de importantes membros da legenda, como o governador Roberto Requião. E garante: "O PMDB terá candidato à presidência nas próximas eleições".

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O fato de a crise no Senado envolver três membros do PMDB afeta o partido?

Os envolvidos são pessoas representativas por si, não há o comprometimento do partido. Além disso, é preciso lembrar que não há nada contra o Quintanilha (Leomar, presidente do Conselho de Ética). São só investigações, é injusto dizer que ele está envolvido em algo irregular. Nessa mesma linha, uma outra jornalista acaba de me perguntar se isso afeta a coalizão governista. Eu reforço que não, até porque não houve interferência de qualquer dos lados para que isso acontecesse.

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Alguns membros do partido têm posições opostas sobre determinados temas. No Sul, por exemplo, o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, proibiu o nepotismo. Já no Paraná, Roberto Requião emprega parentes no mesmo escalão. Não é ambíguo?

O PMDB nacional realmente não possui uma posição fechada sobre esse tema. Mas temos por princípio o respeito federativo. Cada diretório estadual tem autonomia para conduzir certas questões de acordo com a sua posição. Isso faz parte do nosso conceito de respeitar as diversas opiniões das lideranças, como disse, é um princípio.

Essas divergências não atrapalham o partido a conseguir a lançar um candidato a presidente?

Não. Até porque o PMDB terá sim candidato a presidente nas próximas eleições.

O governador Requião já se posicionou como candidato outras vezes. Pode ser ele?

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É um nome que pode se apresentar.

(AG)