Foram três os pontos em que EUA e Brasil fecharam acordo. São eles:

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• Cooperação entre os dois países no desenvolvimento da tecnologia de etanol de celulose

Este produto é produzido a partir da energia contida no bagaço e na palha da cana-de-açúcar. A expectativa é de que o Brasil consiga dominar esta técnica a partir de 2009. De acordo com especialistas, a produção do etanol de celulose aumentaria o volume fabricado pelo país, sem a necessidade de ampliar a área plantada de cana, já que a matéria-prima deste etanol é alternativa à cana-de-açúcar.

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• Transformação do produto em commodity

O cumprimento deste acordo significa que o etanol seria um produto com preço definido no mercado internacional e produção padronizada em várias partes do globo. Ou seja, sua cotação seria dada em dólares e definida no mercado externo, assim como o petróleo. Se a demanda dos países por etanol for alta, isso pode até elevar o preço do produto.

• Transferência de tecnologia para outros países

Apesar de Brasil e Estados Unidos serem os maiores produtores mundiais de etanol – no caso dos norte-americanos, produzido a partir do milho –, interessa aos dois países que o álcool seja produzido em outros países que também tenham condições para isso, como nos da América Central. Isso porque a maior disseminação da produção ajuda a transformar o combustível em commodity, pois aumenta a segurança no abastecimento. Para o produtor brasileiro, isso deve trazer um impacto positivo.

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