Impedimentos
-Resfriado;
-Gravidez, amamentação e pós-parto;
-Ingestão de bebidas alcoólicas nas 12 horas que antecedem a doação;
-Tatuagem feita nos últimos 12 meses;
-Uso de drogas ilícitas injetáveis;
-Pessoas com hepatite, aids, doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas;
-Jejum ou ingestão de comidas gordurosas nas últimas quatro horas antes da doação;
-Exercer ocupações, hobbies ou esportes que ofereçam risco para si ou para outros em pelo menos 12 horas após a doação.
Você já se perguntou o que acontece com a bolsa de sangue depois da coleta? Não basta apenas esfriar as doações e distribuir. Cada coleta vira operação quase de guerra, organizada e ágil, para garantir que em 24 horas o sangue doado possa ser distribuído.
Os números impressionam: o Paraná registra cerca de 12 mil coletas de sangue por mês, o equivalente a 19 doações por hora. Só em Curitiba, são aproximadamente 200 doações diárias de sangue. Os dados são do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), que abastece 384 hospitais públicos no estado com hemácias, plaquetas e plasma.
A fim de identificar os anticorpos para garantir que os receptores recebam o tipo de sangue mais similar ao seu, sem doenças, é preciso fazer 120 mil análises de soro sanguíneo por mês no estado. Ou seja, para cada doação individual de aproximadamente 450 mililitros, são necessários pelo menos 10 exames iniciais para rotular o sangue coletado.
Sem falar nas 31 características sanguíneas hereditárias que precisam ser checadas em caso de doadoras gestantes, candidatos a cirurgias de transplantas ou pessoas que já receberam diversas transfusões de sangue, com o objetivo de evitar uma reação negativa do organismo. Ao todo são realizados até 19 baterias dessas por dia no Paraná.
Depois disso, o sangue é separado em grupos de hemácias, plaquetas e plasma, que são guardados em bolsas plásticas diferentes. A validade das hemácias é de até 42 dias a partir da coleta de sangue. As plaquetas podem ser utilizadas em até cinco dias e o plasma dura dois anos.
Pacientes com leucemia, outras doenças do sangue ou com grande hemorragia sempre precisam de plaquetas. Além das doações convencionais, existe uma modalidade chamada doação por aférese que coleta apenas plaquetas. Dessa forma, o número de plaquetas pode ser até dez vezes superior ao obtido nas doações normais. Para isso, a pessoa deve agendar sua ida a um banco de sangue e estar preparada para passar pelo menos uma hora e meia por lá. O doador é conectado a uma máquina e, conforme o sangue circula na pessoa, a máquina separa as plaquetas do restante do sangue. Depois de 48 horas, as plaquetas do doador voltam aos níveis considerados normais.
Doe para você
A prática pouco conhecida de coletar o próprio sangue para futura transfusão é chamada de doação autóloga. Sem limite de idade, o procedimento é mais comum antes de grandes cirurgias, explica o diretor-geral do Hemepar, Paulo Roberto Hatschbach, mas é preciso que o médico concorde com o procedimento.
Algumas contraindicações à doação autóloga são: insuficiência cardíaca descompensada, infarto do miocárdio nos últimos 6 meses, acidente vascular cerebral isquêmico nos últimos 6 meses e presença de infecção ativa ou tratamento antimicrobiano.
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