Gosto de certos colunistas pela maneira concisa em que abordam os assuntos que publicam, dentre eles está um companheiro, jornalista aquilatado: Celso Nascimento. Conhecedor das entrelinhas, mormente na política, sua especialidade. Na sua coluna, aqui na Gazeta do Povo, do último dia 18, quinta-feira, Celso compara o candidato Ratinho Júnior com o personagem de Oscar Wilde na obra O Retrato de Dorian Gray. Dorian Gray vivia uma juventude eterna, enquanto um quadro seu guardado em segredo, no sótão, envelhecia e era marcado por todas as doenças que abatem os humanos.
O drama acaba quando Dorian Gray apunhala o retrato deformado pelas moléstias e pestes, e este reverte à juventude que tinha na época em que foi pintado, transferindo imediatamente a decomposição de seu corpo ao personagem, transformando-o em horripilante carcaça.
A comparação, obviamente no sentido figurado, e analisando as estripulias que são realizadas na política no sentido de alcançar o poder, não importando a fórmula usada, mostra que o candidato Ratinho acabou de apunhalar o próprio retrato, que mantinha escondido no sótão. As suas formas de fazer campanha o deixaram meio perdido no momento em que seu adversário acabou não sendo o esperado; sentindo então que tudo que alardeava sobre o apoio da presidente Dilma acerca da qual dizia ser até seu conselheiro, incluindo aí o PT foi por água abaixo, resolveu usar a dubiedade, dividindo o PT em duas partes; o que está apoiando seu adversário é o PT de gravata. Aqui fica uma pergunta: E o PT de quem ele quer apoio? É um PT de cuecas?
Apoio, o senhor Ratinho Júnior já os tem de sobejo. Recebeu de chofre, no primeiro minuto, de outro político conhecido popularmente também por mais dois apelidos: Pinóquio do Bigorrilho ou Maria Louca. Além de outro negociado com a Libélula Balofa, que mui propositadamente gostaria de transformar Curitiba numa Disneylândia. Que maraviiiilha!
Meus amigos, o meu forte é falar e mostrar imagens sobre a história de Curitiba, da qual sou cidadão de direito há exatamente 76 anos 8 meses e 7 dias; sendo meu registro eleitoral de junho de 1956, e desde dessa data votei em todas as eleições que se realizaram nesta minha cidade natal; e todos os candidatos em que botei o meu sufrágio, eleitos ou não, possuíam registro civil com nome e sobrenome.
Para não ficar apenas no comentário de atualidade, vamos dar mais poesia a esta página com imagens, segundo comentário da leitora Cathalina Kupper, "dos tempos de uma Curitiba querida e limpa". Nada melhor que uma voltinha pela Boca Maldita dantes tempos e de tempos mais atuais. Vamos lá!
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