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Avenida Luiz Xavier em 1929 vista do lado do Cine Avenida | Arquivo CD
Avenida Luiz Xavier em 1929 vista do lado do Cine Avenida| Foto: Arquivo CD
  • A Avenida e a Rua XV em 1972, pouco antes de acabar o tráfego dos automóveis
  • Nas comemorações do Centenário do Paraná em 1953. Banda dos Fuzileiros Navais em frente ao Braz Hotel
  • A Boca Maldita agitada num sábado antes de eleições, em passado recente
  • Avenida João Pessoa, em 1939. Recebeu esse nome em 1930 e voltou a ser Luiz Xavier em 1965
  • Povão na Boca Maldita, com direito a fila do sorvete e abaixo de Sol, dezembro de 2007
  • Uma tarde de verão na Boca Maldita em dezembro de 2007

Gosto de certos colunistas pela maneira concisa em que abordam os assuntos que publicam, dentre eles está um companheiro, jornalista aquilatado: Celso Nascimento. Conhecedor das entrelinhas, mormente na política, sua especialidade. Na sua coluna, aqui na Gazeta do Povo, do último dia 18, quinta-feira, Celso compara o candidato Ratinho Júnior com o personagem de Oscar Wilde na obra O Retrato de Dorian Gray. Dorian Gray vivia uma juventude eterna, enquanto um quadro seu guardado em segredo, no sótão, envelhecia e era marcado por todas as doenças que abatem os humanos.

O drama acaba quando Dorian Gray apunhala o retrato deformado pelas moléstias e pestes, e este reverte à juventude que tinha na época em que foi pintado, transferindo imediatamente a decomposição de seu corpo ao personagem, transformando-o em horripilante carcaça.

A comparação, obviamente no sentido figurado, e analisando as estripulias que são realizadas na política no sentido de alcançar o poder, não importando a fórmula usada, mostra que o candidato Ratinho acabou de apunhalar o próprio retrato, que mantinha escondido no sótão. As suas formas de fazer campanha o deixaram meio perdido no momento em que seu adversário acabou não sendo o esperado; sentindo então que tudo que alardeava sobre o apoio da presidente Dilma – acerca da qual dizia ser até seu conselheiro, incluindo aí o PT – foi por água abaixo, resolveu usar a dubiedade, dividindo o PT em duas partes; o que está apoiando seu adversário é o PT de gravata. Aqui fica uma pergunta: E o PT de quem ele quer apoio? É um PT de cuecas?

Apoio, o senhor Ratinho Júnior já os tem de sobejo. Recebeu de chofre, no primeiro minuto, de outro político conhecido popularmente também por mais dois apelidos: Pinóquio do Bigorrilho ou Maria Louca. Além de outro negociado com a Libélula Balofa, que mui propositadamente gostaria de transformar Curitiba numa Disneylândia. Que maraviiiilha!

Meus amigos, o meu forte é falar e mostrar imagens sobre a história de Curitiba, da qual sou cidadão de direito há exatamente 76 anos 8 meses e 7 dias; sendo meu registro eleitoral de junho de 1956, e desde dessa data votei em todas as eleições que se realizaram nesta minha cidade natal; e todos os candidatos em que botei o meu sufrágio, eleitos ou não, possuíam registro civil com nome e sobrenome.

Para não ficar apenas no comentário de atualidade, vamos dar mais poesia a esta página com imagens, segundo comentário da leitora Cathalina Kupper, "dos tempos de uma Curitiba querida e limpa". Nada melhor que uma voltinha pela Boca Maldita dantes tempos e de tempos mais atuais. Vamos lá!

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