Sessenta dias depois da primeira inspeção, a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Paraná (OAB) voltou ao Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba ontem e encontrou uma situação aparentemente melhor. O problema mais grave, o empilhamento de corpos sem identificação, foi resolvido. Pelo menos 182 cadáveres que estavam armazenados irregularmente foram enterrados em 40 dias por ordem judicial, o que liberou as salas de armazenamento, agora em manutenção. Não há mais chorume (líquido proveniente da decomposição biológica) pelo chão e os corpos não identificados ficarão, a partir de agora, no máximo 30 dias no IML, como manda a lei.
A direção do instituto também decidiu fazer dois convênios: um deles vai destinar córneas de corpos não identificados para transplantes. O outro visa doar cadáveres sem identificação para instituições de pesquisa. O IML também adquiriu, com o Instituto de Identificação, um aparelho que identifica o corpo pelas impressões digitais, o que tem facilitado o reconhecimento. Outros aparelhos como este devem ir para os IMLs do interior. O cromatógrafo voltou a funcionar ontem e o IML pretende comprar mais dois equipamentos para evitar que os laudos atrasem.
Na sala de radiologia, onde havia exposição dos funcionários (alguns teriam morrido de câncer), medidas de segurança foram tomadas, como a instalação de uma porta no local, bem como o uso de equipamentos como luvas e aventais. Uma janela da sala, que está irregular, ainda precisa ser reformada.
Esgoto
A única exigência não cumprida foi a adequação da rede de esgoto, que recebe inadequadamente produtos químicos e chorume. Segundo o IML, isso ainda vai demorar 180 dias para ser solucionado. O instituto aguarda da Secretaria de Segurança Pública uma verba de R$ 28 mil para fazer a obra. Também será feito um plano de gerenciamento de resíduos.
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