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Brasília – O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu tomar todas as medidas criminais, cíveis e administrativas possíveis contra autoridades do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos órgãos responsáveis pela segurança que tenham ou venham a autorizar escutas telefônicas e ambientais em escritórios de advocacia. A OAB sustenta que diálogos entre advogados e clientes são sigilosos. "A conversa do advogado e seu cliente é o momento solene e ímpar da relação profissional, albergado sobremaneira pelo postulado constitucional da inviolabilidade", argumentou o conselheiro Marcus Vinícius Coelho, relator do caso no Conselho Federal.

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